Comedido nas palavras e em tom conciliador, o presidente da Câmara de Campina Grande, Marinaldo Cardoso (Republicanos), trouxe um fato novo ao debate sobre a aprovação do Orçamento municipal deste ano. Defendendo o diálogo entre as partes, Cardoso defendeu a implementação gradual das Emendas Impositivas.
Ele acredita que nos próximos dias as partes irão encontrar um denominador comum. A Câmara aprovou 1,2% do orçamento para as Emendas, mas o prefeito Bruno Cunha Lima (UB) propõe 0,5%.
Ao Blog Marinaldo lembrou que o Legislativo devolveu ao município, nos últimos três anos, R$ 8,3 milhões do orçamento que tinha direito. Foram R$ 2,5 milhões em 2021, R$ 2,8 milhões no ano seguinte e R$ 3 milhões ano passado.
A cifra corresponde à parte do Duodécimo que ao Legislativo é, por lei, assegurado.
No fim das contas a queda de braços entre Executivo e Legislativo, em torno das Emendas, é ruim e desgasta a imagem de ambos. É péssima, também, para Campina Grande, que não avança na discussão sobre outros temas. Um impasse em que não há, nem podem existir, donos da razão.
Faz o povo de palhaço, é isso o significado dessa reportagem. O dinheiro dos impostos da população é usado pelos gestores como se fosse obrigação dos pagantes de impostos. Falta transparência nisso tudo, falta fiscalização nisso tudo, esse modelo não atende a população. Isso a imprensa poderia ajudar.