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POLÍTICA

PPS decide romper com prefeito Luciano Cartaxo

Rompimento foi motivado por demissão do secretário Ronaldo Guerra.

Publicado em 26/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:05

Depois da demissão do secretário de Infraestrutura, Ronaldo Guerra, o PPS decidiu que não quer mais participar da gestão do prefeito Luciano Cartaxo. Ontem, o diretório municipal do partido se reuniu e tomou a decisão de colocar todos os cargos à disposição do prefeito.

Ao final da reunião, foi divulgada uma nota, anunciando o rompimento político.

"Da mesma forma que deixamos o senhor prefeito à vontade em relação ao PPS, também ficamos à vontade em relação à atual administração, reiterando a autonomia da bancada na Câmara Municipal, onde elegemos três vereadores”, diz a nota, assinada pelos três parlamentares do PPS que integravam a base de Cartaxo, Bruno Farias, Djanilson Fonseca e Marco Antônio. Eles colocam que vão atuar com independência na Câmara Municipal.

A nota do diretório municipal lembra, ainda, que o PPS foi um aliado de primeira hora. “Não somos adesistas, nem caímos de paraquedas na gestão. Fizemos uma aliança programática, baseada em diversas propostas e abraçamos a candidatura quando ela ainda patinava com apenas seis por cento em todas as pesquisas”, afirma o documento.

Além da pasta da Infraestrutura o PPS também ocupa a secretaria adjunta da Transparência na pessoa de Ronald Pereira Lins. No último final de semana, o partido foi surpreendido com a notícia da demissão do secretário Ronaldo Guerra. Para Nonato Bandeira, que preside o partido no Estado, foi um gesto deselegante do prefeito Luciano Cartaxo.

“Não queremos barganhar, nós queremos respeito”, disse o vice-prefeito, insatisfeito com a postura do prefeito de demitir o secretário sem comunicado prévio ao partido.

A decisão de deixar o governo é um indicativo de que o partido deverá fazer oposição ao prefeito na Câmara Municipal.

Segundo Nonato Bandeira, os três vereadores de João Pessoa filiados ao PPS participaram da reunião do diretório municipal e concordaram com a entrega dos cargos na administração municipal. Embora não use a palavra rompimento, ele deixou claro que o PPS caminha para fazer oposição a Cartaxo. “Não vamos fazer oposição radical”, disse Bandeira.

Sobre a indicação de Ronaldo Guerra para compor a equipe do prefeito Luciano Cartaxo, o partido afirma que a escolha foi para contribuir com a gestão. “E o companheiro Ronaldo Guerra fez um grande trabalho, reconhecido pela própria comunidade como um dos auxiliares mais dinâmicos da PMJP. A marca de seu trabalho, juntamente com a equipe da Seinfra, está registrada nas principais ações nesses 15 meses da administração”.

PETISTA DIZ QUE DECISÃO É PRECIPITADA

O prefeito Luciano Cartaxo considerou precipitada a decisão tomada pelo diretório municipal do PPS.

“Vou chamar os vereadores para uma conversa, para saber se isso significa na prática rompimento com a administração municipal, se isso significa na prática que vão entregar os cargos que possuem na Prefeitura de João Pessoa, se isso significa na prática que vão para a oposição. Se isso for afirmado pelos vereadores, então é uma decisão que está tomada e nós vamos seguir em frente porque o nosso foco é trabalhar pela cidade de João Pessoa”.

Já sobre a demissão de Ronaldo Guerra, ele disse que não tinha o que lamentar da decisão que tomou.

“A decisão foi tomada pensando na cidade de João Pessoa e na condição de prefeito não vou abrir mão jamais dos atos que tenho que realizar em prol de uma cidade cada vez melhor”. Indagado se teria ficado surpreso com a decisão do PPS, ele disse que na política não se tem muitas surpresas. “Eu passei doze anos na Câmara Municipal e sei como é que as coisas funcionam, eu sei quando se quer criar motivos para romper com o prefeito”.

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Jornal da Paraíba

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