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POLÍTICA

Relator leva caso ao Conselho de Ética

Conselho de Ética da Câmara dos deputados pode investigar Protógenes Queiroz (PC do B SP) por ligação com Carlinhos Cachoeira.

Publicado em 08/06/2012 às 6:00

Relatório preliminar apresentado ontem pelo deputado Amauri Teixeira (PT-BA) defende que o Conselho de Ética da Câmara investigue se houve quebra de decoro parlamentar do deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) por ligação com o grupo do empresário de jogos ilegais Carlos Cachoeira.Protógenes é integrante da CPI do Cachoeira instalada pelo Congresso para investigar as relações do empresário com políticos e agentes privados.O deputado foi alvo de representação do PSDB depois que gravações feitas pela Polícia Federal indicaram sua proximidade com Idalberto Matias Araújo, o Dadá, apontado como integrante do grupo de Cachoeira.A Folha de S.Paulo mostrou no mês passado que pessoas ligadas ao empresário procuraram Protógenes para tentar barrar uma investigação contra a empreiteira Delta em Goiânia, no ano de 2009. Ele nega.

A construtora é acusada de participação no esquema.Em seu parecer, Teixeira admite a representação do PSDB e aponta que "há indícios suficientes que revelam ter o representado se portado de forma incompatível com o decoro parlamentar, justificando a instauração de processo ético-disciplinar"."Um parlamentar não pode agir como tudo indica que tenha agido o deputado, mantendo relacionamento próximo com um notório contraventor e, pior, o auxiliando diante das investigações levadas a cabo pela Polícia Federal".Na avaliação do relator, os fatos são "consistentes, graves e requerem imediata apuração em processo ético-disciplinar', aponta no texto.Em entrevista, o deputado usou um discurso mais ameno e sustentou que ao analisar as interceptações telefônicas considerou os indícios existentes "frágeis" para caracterizar a quebra de decoro e por isso seria necessário aprofundar as investigações.O parecer do petista deve ser votado na terça-feira pelo conselho. Se for aprovado, o relator terá um prazo de 90 dias para investigar o caso, ouvindo testemunhas e o deputado, além de analisar material dos inquéritos da PF. Procurado pela reportagem, Protógenes não retornou os contatos para comentar a decisão.

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Jornal da Paraíba

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