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POLÍTICA

Ronaldo deixa a Paraíba de luto

Poeta lutava há mais de um ano contra um câncer no pulmão. Ele morreu às 9h35 de ontem, em seu apartamento, no bairro de Tambaú.

Publicado em 08/07/2012 às 8:00

A Paraíba perde um dos maiores vultos políticos de sua história. Morreu ontem, aos 76 anos, o ex-governador Ronaldo Cunha Lima, vítima de insuficiência respiratória em decorrência de um câncer no pulmão. Ele morreu às 9h35, assistido pelos médicos e familiares. Segundo o médico pneumologista Alexandre Araruna, o poeta morreu sedado, sem traumas e em tranquilidade. “Ele lutou bravamente contra a doença”, disse o senador Cássio Cunha Lima (PSDB).

Ronaldo lutava há mais de um ano contra um câncer no pulmão. Chegou a fazer cirurgia em São Paulo. De volta ao Estado, internou-se algumas vezes e continuou o tratamento até que na manhã de ontem não resistiu à gravidade da doença e veio a falecer em seu apartamento, em Tambaú, onde se encontravam em vigília os familiares mais próximos.

O corpo de Ronaldo foi velado ontem no Palácio da Redenção, de onde seguiu para Campina Grande, onde está sendo velado na Pirâmide do Parque do Povo. O enterro será às 16h, no cemitério do Monte Santo. Em nota, o governador Ricardo Coutinho disse que Ronaldo Cunha Lima entra na galeria dos notáveis da política paraibana, ao lado de ícones a exemplo de Humberto Lucena, Antônio Mariz, Raimundo Asfora, Argemiro Figueiredo, Ruy Carneiro, José Américo, João Agripino.

Tão logo a notícia da morte foi divulgada começou a movimentação de políticos e amigos no apartamento de Ronaldo.

O senador Cícero Lucena (PSDB) chegou acompanhado da esposa, a ex-vice-governadora Lauremília Lucena, mas não quis falar com a imprensa. Um dos políticos presentes, o deputado João Gonçalves, declarou que Ronaldo deixa um legado para a Paraíba. “Ele representa vida na política da Paraíba. Era um homem de massa”, afirmou o parlamentar.

O senador Cássio Cunha Lima, em conversa com a imprensa, lembrou que Ronaldo recebeu todos os diplomas que um homem público pode receber do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Foi vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, governador e senador. “Ele sempre exerceu sua função com muita ética e decência”, destacou. Cássio pediu perdão pelos erros que ele cometeu. “O poeta nos deixa um legado de amor e fraternidade”, afirmou o filho, que seguiu os passos do pai na política.

Cunhado de Ronaldo Cunha Lima, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Fernando Catão, disse que a sua morte é mais que a perda de um político e de um poeta. “É a perda de um amigo de longas horas e de longa data. Ronaldo é um homem que sempre trabalhou pelo bem do povo da Paraíba e de Campina Grande. É uma perda inestimável. Por mais que tenhamos nos preparado para esse momento, é um momento de muita dor e de muita ausência”.

Para o governador Ricardo Coutinho (PSB), Ronaldo foi uma figura marcante na política da Paraíba. “Era uma pessoa profundamente identificada com as lutas pela redemocratização, ele que foi vítima do período de exceção e ao mesmo tempo era uma pessoa que conseguia até nas maiores adversidades exalar aquilo que eu chamo de sentimento de olhar o mundo com o lirismo da poesia”, disse.

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Jornal da Paraíba

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