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POLÍTICA

Sintab denuncia acordo ilegal de Veneziano no 2º turno de 2008

Napoleão Maracajá diz que prefeito reuniu agentes de saúde no 2º turno de 2008 e pediu apoio em troca de benefícios após o pleito. Greve seria represália à quebra do acordo.

Publicado em 29/01/2010 às 15:20

Phelipe Caldas

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), Napoleão Maracajá, veio a público na tarde desta sexta-feira (29) para fazer uma grave denúncia contra o prefeito campinense Veneziano Vital do Rego (PMDB). Ele diz que na época do 2º turno das eleições de 2008 o então candidato a reeleição à Prefeitura de Campina Grande pediu o apoio político-eleitoral dos agentes, prometendo em troca, caso fosse reeleito, repassar integralmente o incentivo de R$ 651 mensais dado pelo Governo Federal à categoria.

Ainda de acordo com Maracajá, a promessa não foi cumprida após o pleito e foi por isto que os agentes de saúde teriam entrado em greve no dia 31 de dezembro do ano passado. O sindicalista, portanto, admite que a greve é política e estourou depois de um ano de espera por parte dos agentes.

Maracajá explica que a reunião do prefeito com os agentes aconteceu no comitê de campanha do então candidato, com a presença de Veneziano, da ex-diretoria do Sintab, de vários agentes de saúde e de vereadores ligados ao peemedebista. “A verdade é que os agentes de saúde acreditaram na promessa, porque muitos passaram a fazer campanha e a pedir voto a Veneziano. Agora, eles perceberam que quebraram a cara”, destacou.

O sindicalista destaca que tornou público o caso depois que foi procurado ao longo desta semana por alguns agentes de saúde, que narraram o ocorrido durante a campanha de 2008. Ele admite que os dois lados do acordo estão errados, mas classifica os agentes de “vítimas do processo”.

Por fim, Maracajá ainda diz que Veneziano faz “pouco caso da greve”, sem aceitar abrir um caminho de diálogo com a categoria mesmo diante de um quadro em que 400 dos 614 agentes municipais de saúde 4estão de braços cruzados. “E muitos dos restantes só não pararam de trabalhar porque são vítimas de ameaças de demissão, já que muitos ainda estão em estado probatório”, denuncia.

A reportagem telefonou tanto para o prefeito Veneziano Vital do Rego como para vários de seus assessores diretos, para que eles pudessem dar suas versões aos fatos, mas nenhum deles atendeu às ligações.

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Jornal da Paraíba

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