QUAL A BOA?
Connery. Sean Connery. Ator que fez o melhor James Bond chega aos 90 anos
Publicado em 25/08/2020 às 6:17 | Atualizado em 22/06/2023 às 12:53
Sean Connery faz 90 anos nesta terça-feira (25).
O ator tinha pouco mais de 30 quando, em 1962, fez o agente James Bond em O Satânico Dr. No, o primeiro filme da franquia 007.
Os livros de Ian Fleming que o presidente Kennedy lia nas horas de lazer começavam a conquistar o cinema.
Bond. James Bond.
Entre 1962 (Dr. No) e 1971 (Os Diamantes São Eternos), o escocês Sean Connery foi Bond em seis filmes (bem mais tarde, sem êxito, faria um sétimo fora da franquia), mas, no período, também atuou ao lado de Brigitte Bardot no western Shalako e foi dirigido por Alfred Hitchcock em Marnie, Confissões de Uma Ladra.
Sua maior proeza foi ser o melhor James Bond e conseguir descolar-se do personagem nos filmes em que trabalhou a partir da década de 1970.
Ele está tanto em O Homem que Queria Ser Rei, de John Huston, quanto em Os Intocáveis, de Brian De Palma.
Em Cuba, de Richard Lester, e em O Nome da Rosa, de Jean-Jacques Annaud.
Em Assassinato no Expresso Oriente, de Sidney Lumet, e em Indiana Jones e A Última Cruzada, de Steven Spielberg.
Bonito, charmoso, 1,88 de altura, voz irresistível - assim é esse ator adorável que está fora das telas há quase 20 anos.
Mora nas Bahamas e, de lá, promete um livro de memórias que talvez nunca fique pronto.
Bond. James Bond.
Ou melhor: Connery. Sean Connery.
O Império Britânico o fez Sir.
O Império Britânico deve muito a ele.
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Em 1965, John Lennon compôs In My Life. Era um jovem de 25 anos falando como se fosse um homem velho.
Em 1998, George Martin, o maestro dos Beatles, gravou Sean Connery declamando a letra de In My Life, com a melodia da canção por trás da sua voz.
O ator beirava os 70 anos.
A canção de Lennon ganhava, afinal, um intérprete adequado ao espírito da letra.
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