QUAL A BOA?
EUA separam pela cor da pele e fazem bons filmes sobre racismo
Publicado em 04/06/2020 às 6:18 | Atualizado em 22/06/2023 às 12:54
O mundo está testemunhando, nos últimos dias, o acirramento dos conflitos raciais nos Estados Unidos, uma questão que os americanos não conseguem resolver em seu processo civilizatório.
O motivo foi o assassinato de um negro, George Floyd, por um policial branco.
Os Estados Unidos separam os homens pela cor da pele e fazem bons filmes sobre racismo.
A lista é imensa.
Sugiro alguns.
O SOL É PARA TODOS, 1962
Direção de Robert Mulligan
Numa cidadezinha do Alabama, um conceituado advogado branco defende um homem negro acusado de ter estuprado uma mulher branca. A história é contada a partir da ótica de uma menina, filha do advogado. O filme é baseado no livro de Harper Lee. Gregory Peck, memorável, faz o advogado Atticus Finch.
ADIVINHE QUEM VEM PARA JANTAR, 1967
Direção de Stanley Kramer
Uma família de brancos, democratas. A filha volta para casa e traz o namorado negro para apresentar aos pais. Filme típico do tempo em que a luta pelos direitos civis estava na agenda dos americanos. Sidney Poitier estava no auge de sua carreira. Spencer Tracy e Katharine Hepburn têm grande atuação.
MISSISSIPPI EM CHAMAS, 1988
Direção de Alan Parker
Dois agentes do FBI investigam o desaparecimento de ativistas dos direitos civis. Um é legalista. O outro acredita que é preciso recorrer a métodos violentos para elucidar o caso. Um dos melhores filmes sobre os conflitos raciais nos Estados Unidos. Extraordinária a atuação de Gene Hackman como um dos agentes do FBI.
FAÇA A COISA CERTA, 1989
Direção de Spike Lee
O filme, com desfecho trágico, trata de conflitos interraciais envolvendo um branco, dono de uma pizzaria, e os negros de um bairro novaiorquino. Projetou o diretor Spike Lee, um negro que, naturalmente, fala de racismo com uma propriedade que os brancos não têm.
DJANGO LIVRE, 2012
Direção de Quentin Tarantino
O escravo livre Django e um caçador de recompensas branco são parceiros numa missão: retirar a mulher do negro das mãos de um fazendeiro. Primeiro western de Quentin Tarantino, o filme tem diálogos incríveis. O nome do personagem principal e a música vêm de um western italiano dos anos 1960.
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