QUAL A BOA?
Vamos ler (ou reler) o crítico de cinema Antônio Barreto Neto?
Publicado em 05/03/2018 às 7:15 | Atualizado em 22/06/2023 às 13:40
Se estivesse vivo, o crítico de cinema Antônio Barreto Neto faria 80 anos daqui a 30 dias.
Ele morreu em março de 2000, pouco antes de completar 62.
Barreto Neto fez parte de uma geração ativíssima de críticos de cinema.
Na Paraíba, com atuação principalmente nas décadas de 1960 e 1970, ele era considerado o melhor.
Culto, amante da literatura, Barreto tinha texto impecável.
Em sua coluna, comentava os filmes que acabara de ver.
Muitas vezes, saía do cinema direto para a redação.
Suas críticas, gestadas assim, resistiram ao tempo pela qualidade do texto e pela sensibilidade do olhar de quem as escreveu.
Oito anos atrás, lancei, como organizador, uma compilação das críticas que Antônio Barreto Neto publicou em A União.
O livro se chama Cinema por Escrito, editado por Juca Pontes, com capa de Milton Nóbrega.
Cinema por Escrito traz textos que resistiram ao tempo sobre filmes que também resistiram.
Por isto, creio que pode ser lido com grande interesse por qualquer jovem cinéfilo.
Como homenagem a Barreto Neto, publicarei uma série de críticas dele aqui na coluna.
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