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QUAL A BOA?

Spielberg 70 anos. Cineasta tem lugar entre os grandes

Publicado em 18/12/2016 às 9:03 | Atualizado em 22/06/2023 às 13:55

Steven Spielberg faz 70 anos neste domingo (18).


				
					Spielberg 70 anos. Cineasta tem lugar entre os grandes

Hoje, Alfred Hitchcock é considerado um cineasta genial, é chamado de mestre, mas nem sempre foi assim. Os críticos americanos o detratavam porque seus filmes faziam sucesso. Foi preciso que a crítica francesa descobrisse os méritos artísticos do seu cinema para que ele conquistasse o status merecido.

Há algo de Hitchcock em Steven Spielberg. Ele também é criticado por fazer sucesso. Só quando realizou filmes considerados sérios (A Cor Púrpura, A Lista de Schindler), a má vontade em relação ao seu trabalho começou a diminuir.

Mas muitos cinéfilos ainda o consideram menor, piegas, excessivamente comercial.

Uma pena. Spielberg já deu todas as demonstrações de que é um mestre do seu ofício, no nível dos melhores diretores de cinema do mundo.

Do jeito que ele é. Com uma obra irregular, sim, porque extensa. Mas com um conjunto absolutamente admirável.

Spielberg é da linhagem dos que realizam muito e, por isso, erram mais. Mas não faz mal. Cada filme que dirige tem a marca do seu talento, tem a sua assinatura. Na fantasia infantil, na aventura pura e simples, nos temas sérios. Nos gêneros mais diversos.

Ele é grande desde a juventude, desde a estreia com Encurralado. Um homem, em seu carro, perseguido por um motorista de caminhão que ele não consegue ver. Tensão permanente numa história fantástica de Richard Matheson.

Vi Spielberg quando ainda não era famoso. Sou contemporâneo da estreia de Encurralado.

É interessante porque vi com o olhar da época, de quem estava diante de filmes novos, ainda não testados pela audiência.

E posso rever hoje com o distanciamento de 30, 40 anos.

Seu cinema já passou no teste da ação do tempo, da permanência, e permanece íntegro.

Lembro de ter me perguntado, em 1982, como seria ET três décadas mais tarde. Já sabemos!

Não bastasse o cinema, há o cidadão que deu contribuição decisiva para a memória do Holocausto, colhendo depoimentos de sobreviventes em todo o mundo.

Steven Spielberg é um mestre. Vou rever Contatos Imediatos do Terceiro Grau (meu favorito) em sua homenagem.

Imagem

Silvio Osias

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