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SAÚDE

Quais os sintomas da variante ômicron?

Publicado em 01/12/2021 às 10:53 | Atualizado em 05/02/2024 às 11:34


                                        
                                            Quais os sintomas da variante ômicron?
NIAID

Com o surgimento de uma nova variante da Covid-19, o mundo voltou a ficar alerta. Quais os sintomas da variante ômicron?

Médicos que fizeram o alerta para a variante que seria chamada pela OMS de Ômicron notaram que os pacientes poderiam estar com uma nova variante justamente por conta dos sintomas.

Eles descreveram que os sintomas eram diferentes dos tradicionais da covid-19 como já se conhecia.

Os contaminados com a Ômicron que eram maioritariamente jovens, tinham cansaço intenso e não apresentavam outros sintomas como perda do olfato e paladar.

A OMS diz que ainda investiga essa cepa e afirma que não é possível determinar se ela é mais transmissível ou se pode causar casos mais graves da Covid-19. Os sintomas da Ômicron também são estudados.

Como surge uma nova variante

Nesse vídeo eu explico mais sobre isso 

Com esse clima seco os últimos dias  é muito comum o surgimento de várias doenças respiratórias. Gripe, resfriados, sinusites e rinites tem aparecido com mais frequências nos últimos dias. O problema é que muitos dos sintomas dessas doenças, incluindo a dor de garganta, podem estar presentes nos quadros de infecção pelo coronavirus e aí a dúvida pode ser cruel.

Gripe, sinusite ou covid? Quais os sintomas da variante ômicron?

Ao menor sintoma respiratório, as pessoas correm logo para o médico.

Por isso é muito importante tentar entender algumas diferenças. Claro que é preciso sempre estar atento aos sintomas, e se isolar para evitar contaminar outras pessoas.

Usar máscara, lavar as mãos, distanciamento social…Os mesmos cuidados para evitar o COVID-19 também ajudam a proteger contra resfriados e gripes.

Segundo a Fiocruz, o número de ocorrências de síndromes respiratórias graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), um dos mais comuns entre março e junho, caiu 76,4% entre janeiro e agosto de 2020 quando comparado à média dos últimos três anos nos mesmos meses. Além disso, os casos de gripe tiveram uma redução de 62,2%.

Já de acordo com o Ministério da Saúde, os óbitos por gripe diminuíram de 522 em 2019 para 232 em 2020.  A quarentena foi um fator de contenção dos casos. E essa diminuição também foi observada em outros países e com outras doenças de transmissão respiratória.

Dor na garganta

Ela acontece por que há o acometimento de toda mucosa da região respiratória. Muitas vezes a secreção no nariz pinga na região posterior da faringe e provoca dor.

Gripe ou Covid

Causadas por vírus diferentes, a gripe pelo vírus influenza e a Covid-19 pelo SARS-CoV-2, ambas podem apresentar sintomas semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico.

A Covid-19  começa com sintomas leves como febre e tosse seca e pode progredir para dificuldade respiratória. Nesses casos é necessário ir para emergência do hospital ou UPA.

Já a gripe é causada pelo vírus Influenza. Ela se manifesta geralmente com dor de garganta, febre, coriza, dor de cabeça, tosse, fadiga, mal-estar e calafrios.  Os sintomas tendem a desaparecer após uma semana.

Em locais onde os dois vírus estão circulando simultaneamente é muito difícil distinguir clinicamente quem é o causador da infecção respiratória do paciente. Assim, a recomendação é manejar os indivíduos com sintomas respiratórios de forma semelhante até que se tenha a definição do diagnóstico, o que só pode ser realizado através de exames laboratoriais específicos. Ou seja, temos que recorrer ao útil e incomodo exame do cotonete no nariz (RT- PCR)

A vacina da gripe e a vacina da COVID-19 são duas imunizações diferentes. Uma não exclui a necessidade da outra e são de extrema importância tanto para sua saúde, quanto para a saúde pública.

Ao se imunizar você está protegendo toda a comunidade ao seu redor e diminuindo os riscos de contrair as formas graves de ambas as doenças.

DIFERENÇA ENTRE AS VACINAS DA GRIPE E DO CORONAVÍRUS

São vacinas que protegem contra duas doenças diferentes. A vacina da gripe é responsável por conferir proteção contra as infecções respiratórias causadas pelo vírus Influenza e deve ser administrada anualmente. Já a vacina COVID-19, é capaz de proteger apenas contra as infecções causadas pelo Coronavírus.

Além disso, a quantidade de doses, porcentagem de eficácia, grupos de vacinação e os eventos adversos também são diferentes.

A VACINA DA GRIPE PROTEGE DE ALGUMA FORMA CONTRA O CORONAVÍRUS?

Não. Porém ao se vacinar contra gripe, a chance de ter sintomas respiratórios e acabar parando na emergencia de um hospital diminui. Portanto a imunização contra influenza pode diminuir essas confusões e evita que haja sobrecarga nos serviços de pronto-atendimento.

O que fazer caso esteja com gripe?

O tratamento consiste no alívio dos sintomas.

É comum que as pessoas tratem da gripe em casa sem passar por uma consulta médica, uma vez que os sintomas costumam ser  brandos, é importante destacar, contudo, que a gripe também pode apresentar complicações, como o agravamento de algumas comorbidades – a asma, por exemplo –, além do surgimento de sinusite, otite e até mesmo pneumonias, que podem, inclusive, levar a óbito, principalmente indivíduos imunocomprometidos, crianças e idosos.

Como prevenir a gripe e a Covid-19?

As formas de se prevenir contra essas doenças e evitar sua transmissão também são semelhantes.

Portanto alguns cuidados devem ser tomados:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão e, na ausência desses,  higienizar utilizando álcool em gel 70%;
  • Ao tossir e espirrar, cubra o nariz e a boca utilizando um lenço ou então a parte interna do seu cotovelo (ao utilizar um lenço, descarte-o em seguida e higienize as mãos);
  • Se estiver doente, permaneça em casa;
  • Mantenha os ambientes arejados;
  • Evite tocar nos olhos, boca e nariz com as mãos sem a devida higienização;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos, talheres e pratos;
  • Higienize objetos que são manuseados com frequência, como celulares;
  • Mantenha-se a uma distância de pelo menos 1 metro das pessoas que apresentem sintomas dessas doenças;
  • Evite aglomerações em casos de surtos dessas doenças.
Imagem

André Telis

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