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Freelancers devem planejar finanças para evitar dívidas; veja dicas

Saiba como organizar as despesas para ser bem-sucedido nos trabalhos avulsos.

Publicado em 27/02/2011 às 8:00

Karoline Zilah
Infográfico: Fernanda Paiva/Paraíba1

O mercado de trabalho mudou. Os novos profissionais que estão sendo formados saem das faculdades com uma mentalidade diferente: querem ser ‘criadores de oportunidades’ e preferem não dedicar seu tempo exclusivamente a um empregador. Este perfil de novo empreendedor é o que caracteriza o freelancer, segundo o publicitário Mauro Amaral, editor chefe do site Carreirasolo.org.br.

O termo derivado do inglês é utilizado para denominar o profissional autônomo, que adota diferentes projetos e atende clientes de forma independente. A tendência se concentra principalmente entre profissionais da comunicação (jornalistas, fotógrafos), do design, da propaganda, na web, na área de tecnologia da informação, música, tradução e até na arquitetura.

De acordo com a economista e advogada Marialice Lopes Guimarães, o freelancer se enquadra na legislação brasileira como um trabalhador autônomo: pessoa física que exerce por conta própria uma atividade econômica. Isso sem patrão, sem horário fixo, sem salário certo e sem vínculo com o ambiente de trabalho, podendo desempenhar suas tarefas em casa. “A princípio, o freelancer é independente e não tem exclusividade com um cliente”, explica.

Veja dicas de economia no infográfico abaixo

A ‘modalidade’ parece atraente, especialmente para quem está cansado dos protocolos de um escritório, dos ternos e das gravatas. Porém, a estabilidade financeira proporcionada por um emprego de carteira assinada não é garantida ao freelancer, o que preocupa a quem resolve embarcar nesta vida.

“Exatamente por não ter este vínculo, o ‘freela’ não possui ‘segurança’ em seu trabalho e sente falta da liquidez financeira”, alerta a economista.

Como garantir a aposentadoria?

O fato do freelancer não receber um salário fixo mensal não significa que ele tenha que deixar de pensar no futuro. É possível, sim, fazer um ‘pezinho de meia’ para a aposentadoria. Em alguns contratos, o profissional pode ter o INSS descontado quando receber o pagamento do serviço prestado a uma empresa.

Para isso, é necessário se filiar à Previdência Social na categoria de Contribuinte Individual. O cadastro é feito no site do Ministério da Previdência ou em um posto do INSS. De acordo com a economista Marialice Guimarães, o freelancer poderá se comprometer mensalmente a recolher uma taxa de seu salário para a aposentadoria: ou 11% sobre o valor do salário mínimo ou com 20% dos rendimentos declarados. Existem outras saídas, como investir em fundos de previdência complementar ou previdência privada.

Economizar é essencial

Apesar de muitos autônomos receberem propostas de trabalho, outros nem sempre têm esta garantia. Num mês a remuneração é o suficiente, mas no seguinte ela pode não bastar para quitar todas as contas. Economizar é a palavra de ordem. A economista recomenda que o freelancer encare o depósito na poupança como uma obrigação mensal. O segredo é criar uma poupança que possa lhe socorrer em períodos difíceis.

Sem salário fixo: como planejar as despesas?

“O profissional não deve adquirir dívidas a longo prazo, nem prestar seus serviços a apenas uma pessoa, mas diversificar sua clientela. Caso ele fique sem o serviço, o outro poderá suprir suas necessidades financeiras”, resume Marialice. Para ela, comprar à vista é o mais recomendado, desde que o freelancer não fique descapitalizado.

“Caso ele fique sem dinheiro comprando à vista ou adquira uma dívida a juros elevados, o mais adequado é optar pela compra a prazo, porém com a menor quantidade de parcelas possíveis”, indica a economista.

As recomendações são seguidas a risca pela jornalista freelancer Marina Magalhães. Ela diz não gastar mais do que tem, nem gerar contas sem saber ao certo o salário que receberá no mês seguinte.

“O fato de ainda receber uma bolsa fixa de estudos facilita a manutenção das despesas básicas, deixando os supérfluos para as rendas extras que surgirem. Foi com o dinheiro recebido de trabalhos como freelancer que pude antecipar a quitação do carro ou viajar de férias para o exterior nos últimos anos. Porém, confesso que não tenho ideia de como seria essa organização apenas com trabalhos esporádicos sem a renda fixa que disponho”, explica.

Ser precavido é a decisão mais acertada, segundo a especialista Marialice Guimarães. “O seguro mesmo é comprar à vista os produtos realmente necessários, mantendo uma reserva para eventuais despesas. Comprar à prazo, só em casos extremos!”, finaliza.

Imagem

Jornal da Paraíba

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