VIDA URBANA
Médicos de JP param as atividades na terça-feira
Cerca de 200 médicos devem participar da mobilização, segundo o Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB).
Publicado em 14/10/2011 às 6:30
Pelos menos três hospitais de João Pessoa que atendem pelo Sistema Único de Sáude (SUS) deixarão de realizar um total de 80 cirurgias eletivas, além de consultas, na próxima terça-feira porque os médicos vão realizar um protesto por conta dos problemas enfrentados pelos profissionais de saúde. Outras unidades hospitalares que prestam serviço para o SUS também devem parar. Uma outra mobilização também está agendada, em nível estadual, no dia 25.
Cerca de 200 médicos em João Pessoa devem participar da mobilização na próxima terça-feira, segundo o Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB). De acordo com o presidente do sindicato, Tarcísio Campos, “as unidades de saúde serão visitadas na próxima terça-feira, Dia do Médico, para entregar camisetas pretas escritas com a frase 'Não espere precisar para valorizar os médicos'”. Além desse protesto, os profissionais devem elaborar um relatório da situação de cada unidade hospitalar e das dificuldades apresentadas para atender à população.
Ainda segundo Tarcísio Campos, o protesto visa chamar a atenção dos poderes públicos sobre as condições de saúde que estão sendo oferecidas à sociedade. Ele comentou que na próxima terça-feira e dia 25 deste mês “todas as cirurgias eletivas (marcadas e sem urgências) e também consultas deixarão de ser realizadas. Apenas os tipos de cirurgias de emergências e urgências serão feitas”. A paralisação das atividades no dia 25 acontecem em nível nacional e a Paraíba também está incluída.
Para o dia 18, o Simed informou que pelo menos 80 cirurgias eletivas, sendo 26 em cada unidade de saúde como o Hospital Santa Isabel, no bairro de Tambiá, o Ortotrauma, em Mangabeira e o Napoleão Laureano, em Jaguaribe deixarão de ser realizadas. Já para o dia 25 deste mês, o sindicato ainda não tem previsão da quantidade de procedimentos que não serão realizados. As duas mobilizações devem acontecer nas unidades de saúde que prestam serviços pelo SUS.
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