Coca-Cola vai investir R$ 90 milhões na PB

A Coca-Cola vai investir R$ 23 milhões em 2012 – e R$ 90 milhões até 2014 -, para ampliar a linha de produção na unidade João Pessoa. O anúncio foi feito ontem durante reunião entre o presidente da Coca-Cola Guararapes, Luís Delfim, e o governador Ricardo Coutinho.

Os investimentos serão destinados à modernização da fábrica que atualmente engarrafa bebidas da companhia apenas em recipientes de vidro, que passará a trabalhar também com as embalagens PET. “As garrafas de vidro representam 20% de nossa produção enquanto as PETs já são responsáveis por 70% de nossa comercialização. Com a modernização da fábrica de João Pessoa, passaremos a produzir mais, gerar mais empregos e benefícios para a região”, explicou Rodrigo Assunção, gerente financeiro da Guararapes.

Rodrigo contou ainda que diretamente serão ofertadas 25 oportunidades de emprego direto e cerca de 200 indiretos. “Vamos ampliar nossa capacidade de produção de 50 milhões para 200 milhões de litros por ano. Como o processo é praticamente todo automatizado, as vagas na fábrica serão poucas, mas nos setores de distribuição e na ampliação dos pontos de venda esse número cresce consideravelmente”, disse.

Para o aumento da produção da linha mais moderna das garrafas PET haverá qualificação para os funcionários da fábrica e geração de centenas de empregos indiretos na área de distribuição e nos novos pontos de vendas externos. Atualmente, a companhia conta com 13 mil pontos em todo o Estado e a expectativa é crescer 10% ao ano, chegando em 2014 com pelo menos 16 mil.

Com a ampliação da operação e o lançamento do novo produto, ainda este ano, parte da produção das garrafas PET migrará da fábrica de Pernambuco para a fábrica de João Pessoa, aumentando em 30% o recolhimento do ICMS na Paraíba.

O governador Ricardo Coutinho ressaltou que "o Estado desenvolve uma política ousada de atração de investimentos" e recebe a notícia da ampliação da fábrica com satisfação, tanto pela geração de empregos quanto pelo aumento no recolhimento do ICMS. “Uma marca de referência mundial ampliando sua operação no Estado é uma prova da viabilidade e do crescimento do setor industrial”, apontou.