VIDA URBANA
Ministério Público quer discutir segurança nas agências bancárias
Decisão foi tomada nesta quarta-feira (2), durante audiência do MPT com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Paraíba.
Publicado em 02/06/2010 às 17:06
Da Redação com MPT
O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai sugerir ao Ministério Público do Estado da Paraíba (MP-PB) uma reunião para tratar exclusivamente da questão da segurança de funcionários e clientes das agências bancárias paraibanas. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (2), durante audiência do MPT com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Paraíba.
Como a questão da segurança não se restringe apenas aos trabalhadores, mas também à sociedade, a procuradora do Trabalho Helena Duarte Camelo entendeu que o MP-PB deve colaborar na solução do problema.
O sindicato já havia denunciado ao MPT a questão da insegurança bancária na Paraíba, inclusive com sequestro de gerentes e familiares. Hoje eles entregaram à procuradora do Trabalho uma tabela com o resultado de uma pesquisa sobre a segurança bancária na Capital, nos mesmos moldes do que vem sendo feito em outros Estados.
Pela pesquisa, quatro agências ainda não possuem porta giratória; sete não possuem câmeras no autoatendimento; 11 não possuem câmeras no seu interior; oito não colocaram câmeras na bateria de caixas; 43 não contam com câmeras externas próprias; 68 não contam com câmeras externas públicas; 35 não têm rendeiros; apenas oito têm vigilantes no pavimento superior e 14 possuem câmeras no local; apenas quatro têm vigilantes e câmeras no estacionamento; e 21 agências foram assaltadas ou arrombadas somente este ano.
Em ocasiões anteriores, os bancos foram chamados a se pronunciar a respeito do assunto, mas a grande maioria afirma que somente a sede pode se pronunciar a respeito, argumento que não é aceito pelos trabalhadores. As medidas de segurança propostas pelos trabalhadores passarão pela avaliação de especialistas e poderão, se for o caso, embasar uma ação civil pública. Estiveram presentes à audiência cinco representantes do Sindicato dos Bancários, entre eles o presidente, Marcos Henriques e Silva.
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