ECONOMIA
Produção de leite cresce 35,5%
Produção de leite na Paraíba atinge 11.825 mil litros no primeiro trimestre deste ano, alta de 35,5% após 2 anpos de seca.
Publicado em 27/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 02/02/2024 às 17:22
Após 2 anos de seca, a produção de leite na Paraíba registrou alta de 35,5% no primeiro trimestre deste ano, em comparação aos primeiros três meses do ano passado, atingindo 11.825 mil litros. O índice é o segundo maior entre os estados do Nordeste (35,5%), atrás apenas do Ceará (38,1%). Contudo, a produção paraibana ainda é pequena na Região, representando apenas 3,81% do total dos 309,566 mil litros no primeiro trimestre no Nordeste. Os dados fazem parte das pesquisas trimestrais de Abate de Animais, Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos referentes ao primeiro trimestre do ano e divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No país, a produção cresceu 8,9% no primeiro trimestre deste ano, em comparação aos primeiros três meses do ano passado, atingindo 6,2 bilhões de litros de leite cru. Quando comparado ao último trimestre do ano passado, no entanto, o resultado aponta queda de 5,5%.
Os dados indicam que o abate de bovinos cresceu 2,9% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao período janeiro-março do ano passado, atingindo 8,4 milhões de cabeças – o maior crescimento para um primeiro trimestre da série histórica.
O abate de frangos fechou o período janeiro-março deste ano com crescimento de 14,6% na Paraíba, com 5,693 milhões de unidades abatidas. O Estado manteve o terceiro maior volume de abate do Nordeste e crescendo abaixo do Piauí (22,9%), mas com mais que o dobro do abate piauiense. Na Região, os estados da Bahia (22,983 milhões) e Pernambuco (14,842 milhões) lideram na Região, seguido pela Paraíba.
NO PAÍS
No país, o abate de frangos é de 5,5%, atingindo 1,4 bilhão de cabeças - também o maior resultado para um primeiro trimestre na série histórica da pesquisa. Na comparação com o último trimestre do ano passado, no entanto, houve queda de 1,7%. Já o abate de suínos fechou o primeiro trimestre do ano com queda de 1,4% em relação aos primeiros três meses do ano passado, atingindo 8,7 milhões de cabeças. A queda é ainda maior quando a comparação se dá com o 4º trimestre do ano passado: - 3,6%.
Os números do IBGE indicam que a produção de ovos de galinha atingiu 686,3 milhões de dúzias, com aumento de 2,4% sobre o primeiro trimestre de 2013 e queda de 1,4% sobre o trimestre imediatamente anterior.
ABATE BOVINO APRESENTA ALTA DE 3,2%
Já o abate bovino registrou crescimento de apenas 3,2% na Paraíba no primeiro trimestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado. Foram abatidas 19,891 mil unidades entre janeiro a março deste ano ante 19,282 mil no primeiro trimestre de 2013. A participação da Paraíba, assim como da produção do leite cru, é pequena na Região Nordeste. O Estado é responsável por apenas 2,41% das 822,8 mil unidades abatidas no primeiro trimestre da Região. Os Estados da Bahia (335,6 mil) e do Maranhão (185,8 mil) concentram o maior volume de abate da Região e lideraram na taxa de crescimento.
No país, embora inferior ao recorde de 8,9 milhões de cabeças obtido no trimestre anterior, o volume é 2,9% superior ao registrado no primeiro trimestre de 2013 (8,1 milhões de cabeças).
“Nos comparativos anuais dos mesmos trimestres, o primeiro trimestre de 2014 é o décimo consecutivo em que se tem observado aumento da quantidade de bovinos abatidos, registrando recorde entre os primeiros trimestres”, ressaltou o IBGE.
Houve incremento de 238,9 mil cabeças bovinas abatidas no primeiro trimestre de 2014, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, com destaque para Minas Gerais (mais 122,2 mil cabeças); Goiás (102,6 mil); e Pará (63,9 mil).
O Mato Grosso continuou na liderança nacional do abate de bovinos, apesar da queda de 3,4% da quantidade de cabeças abatidas no mesmo comparativo. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás ocuparam as três primeiras posições no trimestre, respondendo juntos por 38,9% do abate nacional de bovinos.
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