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ECONOMIA

Etanol concentra 87,2% do destino

Maior parte da safra paraibana deve ser destinada à produção de etanol, cerca de 87,2%, ou 5,095 milhões de toneladas.

Publicado em 02/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 04/03/2024 às 17:43

Dos 5,847 milhões de toneladas de cana que devem ser coletados na safra 2014/2015 na Paraíba, a maior fatia deve ser destinada à produção de etanol – 87,2%, ou 5,095 milhões de toneladas. O produto é comercializado tanto na forma hidratada (vendido na bomba) como anidro para fazer parte da composição da gasolina.

Após a moagem, deverão ser produzidos 380,319 milhões de litros de etanol, sendo 226,019 milhões de etanol anidro (59,4%) e 154,299 milhões de litros de etanol hidratado (40,5%). O presidente do Sindalcool, no entanto, vê com pessimismo o mercado, e afirma que o setor não recebe atenção do governo federal na adoção de políticas na área de energia. “O governo não acenou com nenhuma medida concreta para tirar o setor dessa situação grave em que se encontra. Estamos vivendo um momento difícil e provavelmente só vai mudar alguma coisa após as eleições”, reclama.

O setor sucroalcooleiro é atingido não apenas pelo baixo crescimento e conflitos fiscais entre os estados, mas também pela importação de combustível. Com retração da economia nos últimos anos e a seca seguida da entressafra, 44 usinas foram fechadas em todo o Brasil nos últimos cinco anos, e há previsão para outras 14 apenas este ano – nenhuma na Paraíba.

Em maio foi aprovada a Medida Provisória 638/14, que aumenta o percentual de álcool anidro na gasolina de 25% para 27,5% da composição total, o que deve dar um fôlego ao setor.

Apesar de a Paraíba ser o terceiro Estado do Nordeste na produção total de cana-de-açúcar, é apenas o sexto em açúcar (sacarose). Do total da cana cortada nos campos, 12,8% devem ser destinadas à produção de açúcar, gerando 98,2 mil toneladas do produto. Com a queda nos preços no mercado externo, a exportação saiu da agenda dos usineiros na última safra e deve permanecer assim nas próximas moagens. “O açúcar produzido é destinado exclusivamente ao mercado interno. O consumo na Paraíba chega a 100 mil toneladas por ano”, enfatiza Barbosa.

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Jornal da Paraíba

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