VIDA URBANA
PB ocupa 4º lugar em porte ilegal de armas
Dados foram divulgados no 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública; média é de 24,2 registros por cada 100 mil habitantes.
Publicado em 07/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:52
Entre os nove Estados nordestinos, a Paraíba aparece em quarto lugar no número de ocorrências policiais registradas por porte ilegal de armas de fogo, com 925 registros, o que corresponde a uma média de 24,2 casos por 100 mil habitantes.
Os dados fazem referência ao ano de 2012 e foram divulgados esta semana no 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A Polícia Militar (PM) é a responsável por maior parte das apreensões, segundo o próprio órgão.
O documento foi elaborado a partir do cruzamento de informações do Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC), Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Ministério da Justiça, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
No Nordeste, a Paraíba só perdeu posição no volume de ocorrências por porte ilegal de arma registradas no período para os estados de Pernambuco, que teve 2.179 casos, sendo 24,4 a taxa por 100 mil habitantes, Bahia com 1.976 ocorrências, sendo 13,9/100 mil habitantes e Alagoas que registrou 988 ocorrências e taxa de 31,2/100 mil habitantes. Na tabela 06 do Anuário, apenas o Ceará não continha informação disponível sobre esse tipo de crime.
Em todos os estados nordestinos foi registrada oscilação na quantidade de ocorrências, entre 2011 e 2012, tanto para mais, quanto para menos, com exceção da Paraíba, que manteve o mesmo volume de ocorrência em números absolutos (925), apresentando uma variação de 0,2 na taxa por 100 mil habitantes, já que caiu de 24,4 em 2011 para 24,2 no ano passado.
De acordo com o coordenador de Comunicação Social e Marketing da Polícia Militar, major Gilberto Felipe, os números divulgados no 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública corresponde às ocorrências registradas por todas as polícias atuantes no Estado, porém a maior parte das apreensões se deve ao trabalho ostensivo da Polícia Militar. “As polícias Civil e Federal também fazem parte desse universo, mas é a PM que realiza a maioria das apreensões de armas de fogo, assim como de produtos roubados e drogas, por exemplo, devido ao nosso trabalho ostensivo prestado nas ruas e que preza pela filosofia de polícia pela paz”, disse.
O major lembrou que embora a PM realize as apreensões, o registro legal para posse da arma de fogo deve ser feita na Polícia Federal ou Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social (Seds).
Como forma de coibir o porte ilegal de arma, bem como de fazer as apreensões daquelas que estão sem o devido registro, a Polícia Militar realiza várias operações preventivas, como ônibus e cidade segura, com pontos de bloqueio, através de polícias especializadas, como Ronda Ostensiva Tática com Apoio de Motocicletas (Rotam), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), entre outras, segundo major Gilberto.
“Além disso, contamos ainda com o policiamento ordinário, juntamente com as UPSs (Unidades de Polícia Solidária), com abordagens de pessoas suspeitas e em locais de incidência de crimes. Essas investidas resultam na grande quantidade de apreensões de arma de fogo, prisão do condutor da arma e encaminhamento do mesmo à delegacia, para adotar os procedimentos legais”, completou.
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