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POLÍTICA

Novo prefeito de Bayeux exonera mais de 2 mil servidores

Segundo o procurador-geral, decisão foi tomada pois salários ultrapassavam o limite de gastos.

Publicado em 22/03/2018 às 19:53 | Atualizado em 23/03/2018 às 8:32


                                        
                                            Novo prefeito de Bayeux exonera mais de 2 mil servidores

				
					Novo prefeito de Bayeux exonera mais de 2 mil servidores

Mais de dois mil servidores, entre contratados e que ocupavam cargos comissionados, foram exonerados pelo recém-empossado prefeito de Bayeux, Mauri Batista (PSL), nesta quinta-feira (22). O ex-presidente da Câmara Municipal do município assumiu a Prefeitura nesta quarta-feira (21), após o afastamento do então prefeito interino de Bayeux, Luiz Antônio de Miranda Alvino (PSDB).

Segundo o procurador-geral de Bayeux, Aécio Farias, a decisão foi tomada porque o salário desses 2.400 funcionários estava contribuindo para que o limite de gastos estabelecido pela Lei de responsabilidade fiscal fosse ultrapassado.

“O Tribunal de Contas vinha, durante o ano de 2017, alertando a Prefeitura de que os gastos com pessoal estavam ultrapassando e muito o teto permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 54%. Segundo o secretário de Fazenda, caso não houvesse essa medida, a despesa com pessoal iria a 70%”, afirmou.

No entanto, em março deste ano, enquanto o cargo de prefeito interino era ocupado por Luiz Antônio, o Ministério Público da Paraíba já havia recomendado a exoneração de todos os servidores contratados excepcionalmente e comissionados que não atendessem aos requisitos legais e, então, realizasse concurso público.

A recomendação foi feita após um procedimento administrativo instaurado pela Promotoria de Justiça de Bayeux que constatou que o município mantinha, até dezembro de 2017, 1.679 efetivos, 406 cargos comissionados e 2.139 contratados excepcionalmente.

G1 tentou entrar em contato com a Prefeitura de Bayeux para saber sobre a realização de concursos públicos, mas não obteve resposta.

O afastamento de Luiz Antônio foi determinado pelo desembargador Arnóbio Alves Teodósio, do Tribunal de Justiça da Paraíba. Mauri Batista, também conhecido por Noquinha, deve permanecer no cargo por 180 dias, a contar da decisão.

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Marcelo Lima

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