COTIDIANO
Ação contra Cássio fica empatada; presidente do TRE vai decidir
Juízes não chegam a consenso sobre pena. Dois votaram por inelegibilidade de 3 anos, dois pediram somente aplicação de multa e outros dois querem inelegibilidade de 8 anos.
Publicado em 03/08/2010 às 16:38 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35
Phelipe Caldas
Reviravolta nesta terça-feira (3) no Tribunal Regional Eleitoral. Depois dos votos dos juízes Manoel Monteiro e João Batista, que foram contra a inelegibilidade do ex-governador Cássio Cássio Cunha Lima (PSDB), mas favoráveis à sua condenação e por pagamento de multa de 100 mil Ufirs, o julgamento do tucano chegou a um triplo empate no que diz respeito ao tempo da inelegibilidade. E depois disto, o presidente do TRE, Genésio Gomes Pereira Filho, pediu vistas do processo. Nesta ação o ex-governador é acusado de aumento excessivo de gastos de publicidade institucional no ano eleitoral de 2006.
No voto de Manoel Monteiro, que foi seguido por João Batista, ele decidiu pela não aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa na ação em que o ex-governador é julgado por aumento excessivo de gastos públicos em ano eleitoral e na perda do objeto no que diz respeito a inelegibilidade.
O placar agora está 6 a 0 pela condenação do ex-governador e pelo pagamento de multa de 100 mil Ufirs, sendo que dois juízes (Niliane Meira e Newton Vita) votaram pela inelegibilidade de três anos, dois (Carlos Neves e João Ricardo Coelho) votaram por inelegibilidade de oito anos e dois (Manoel Monteiro e João Batista) acharam que a inelegibilidade não se aplicava.
Diante do impasse, o presidente Genésio Gomes pediu vistas e já disse que vai esgotar o prazo do pedido, o que significa dizer que a ação só volta a entrar em pauta na próxima terça-feira (10).
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