Acusados de violência sexual e tentativa de homicídio, policiais são expulsos da PM da PB

Três policiais foram expulsos da Polícia Militar da Paraíba por agirem em desacordo com as normas de conduta da instituição. Os atos com as determinações, assinados pelo comandante-geral Euller Chaves, foram publicados na edição do Diário Oficial do Estado no dia 10 de abril. Um dos expulsos é acusado de violência sexual e outro, responde por uma série de crimes, incluindo tentativa de homicídio.

Os três policiais foram alvos de Processo Administrativo Disciplinar. Segundo as portarias de Euller Chaves, todas as investigações cumpriram as formalidades legais, obedecendo os princípios da ampla defesa e do contraditório.

O primeiro caso de exclusão foi o do soldado César René Rodriguez Alexandre. Segundo o comando da PM, ficou constatado que ele teve “comportamentos intencionais carregados de imoralidade e antiéticos numa tendência clara e manifesta de cometer violência sexual contra mulheres, inclusive chegando ao ponto de atingir a liberdade sexual das suas vítimas”. A portaria destaca que o soldado “demonstra ser incapaz de permanecer nos quadros desta corporação”.

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Por sua vez, o sargento João Batista da Costa Silva foi expulso por ser apontado como responsável por uma série de crimes, entre eles prevaricação, uso de moeda falsa, furto e tentativa de homicídio. “O rol probatório encartado demonstrou que o sargento Batista agiu intencional e deliberadamente em desacordo com os preceitos disciplinares, morais e éticos da Corporação, sendo, portanto, considerado como um mau exemplo”, diz a portaria de Euller Chaves.

O terceiro punido é o José Edson Medeiros da Nóbrega. Não foram divulgadas informações detalhadas sobre o que gerou a exclusão do policial, ressaltando-se apenas que os fatos imputados a ele são “oriundos da esfera disciplinar”, que revelaram “o profundo abismo e descompasso entre suas condutas e os ditames legais que regem os policiais militares deste Estado”.