icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Peru: um país simples, mas marcado pela riqueza cultural e espiritual

Ao voltar de sua segunda viagem ao local, o repórter fotográfico do JORNAL DA PARAÍBA Rizemberg Felipe conta suas impressões sobre os peruanos e compartilha registros emocionantes.

Publicado em 20/09/2015 às 7:00

“Sou um inspirador de pessoas”. É dessa maneira que o repórter fotográfico do JORNAL DA PARAÍBA Rizemberg Felipe descreve o ofício que exerce há mais de duas décadas. E o profissional parece levar a sério sua missão, tanto que fez questão de trazer de uma viagem realizada recentemente ao Peru registros que mostram a beleza, a sensibilidade e a singularidade de um povo simples, mas ao mesmo tempo rico em cultura e espiritualidade.

“Durante as minhas viagens, todas as fotos que faço são para que as pessoas vejam e tenham vontade de visitar aquele local, experimentar aquela cultura, sentir a sensação de determinada cor, gosto ou ambiente”, afirma Rizemberg, ao relatar as experiências como fotógrafo andarilho.

De acordo com ele, esta segunda visita ao Peru serviu tanto para amadurecer sua visão sobre os peruanos quanto para entrar em contato novamente com as belas paisagens de Machu Picchu, conhecida como a 'cidade perdida dos incas'. No local, templos, terraços e outras estruturas feitas de pedras ganham ares de protagonistas. O contraste entre o verde da vegetação e o céu, temperamental em suas cores, também atrai olhares.

Rizemberg conta que notou diferenças ao voltar. “Algumas das fotos que tirei da outra vez talvez não existissem hoje. Em 2003, por exemplo, em toda esquina para onde íamos, víamos crianças cantando El condor pasa, que é a música tradicional do Peru, e vendendo CDs. Atualmente, por já existir todo esse acervo cultural na internet, as crianças não fazem mais esse trabalho”, reflete, acrescentando que a presença maior de brasileiros foi outra novidade que chamou sua atenção.

“Isso é legal porque mostra que as pessoas daqui estão procurando mais cultura. Mostra que o brasileiro, apesar da crise, tem viajado mais e se aculturado mais”, diz, sem esquecer de mencionar os reflexos desse turismo maior. “Para subir em uma das montanhas, antes, a gente comprava o pacote na hora. Agora, por causa da quantidade de pessoas, precisamos comprar com dois meses de antecedência”.

A despeito das mudanças e das novas impressões, uma coisa continua a mesma: a comoção que certos registros ainda causam no profissional. “Geralmente, as fotos das mães peruanas com os filhos são as mais significativas para mim. O fato de elas, mesmo trabalhando, estarem com as crianças amarradas, junto delas, é muito bonito. Independentemente do horário – de tarde, de noite e até de madrugada –, elas nunca deixam os filhos de lado, é interessante demais”, comenta.

Comparações com a Índia
A última viagem internacional de Rizemberg aconteceu no início deste ano para a Índia e o Nepal. Na ocasião, o roteiro, que envolveu o exotismo e as cores da região localizada na Ásia Meridional, impactou o repórter fotográfico e resultou em fotografias que, em conjunto com as que foram feitas no Peru, vão compor uma exposição programada para acontecer até novembro em local ainda não definido em João Pessoa.

Para Rizemberg, curiosamente, embora estejam em continentes diferentes, indianos e peruanos carregam semelhanças nos hábitos e na própria essência. Fora a culinária, repleta de temperos e cores, e o uso do tuk tuk, espécie de triciclo motorizado para levar passageiros ou mercadorias, o jeito de driblar a miséria é algo que o profissional destaca como intrínseco a cultura dos dois povos.

“Você não vê mendigos nem na Índia nem no Peru, ainda que sejam duas civilizações imensamente pobres de recurso. Eles fazem qualquer tipo de artesanato, qualquer tipo de trabalho para ganhar dinheiro de forma justa e honesta”, ressalta, finalizando com o que considera mais marcante na realidade humilde destes dois povos. “Mesmo com tudo isso, eles são extremamente felizes, alegres e fazem a maior questão de te acolher”.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp