COTIDIANO
Cássio diz que adiamento do STF mostra que o povo é que tem que votar
Candidato ao Senado comenta adiamento da decisão sobre a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano. Cássio garante que campanha continua.
Publicado em 24/09/2010 às 15:47 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:34
Natália Xavier
O adiamento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a aplicabilidade ou não da Lei da Ficha Limpa neste ano foi comentado nesta sexta-feira (24) pelo candidato ao Senado Cássio Cunha Lima (PSDB), que tem recurso sobre seu registro de candidatura tramitando no Tribunal Superior Eleitoral e depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) negou sua candidatura com base na Lei da Ficha Limpa.
Em seu Twitter, Cássio comentou nesta sexta-feira (24) que o adiamento do STF deixa clara a mensagem de que o povo é quem precisa escolher seus governantes. “O STF ontem decidiu não decidir. A sessão foi suspensa. Mas deixou um recado claro: deixem o povo votar”, escreveu.
Além disto, Cássio garante que sua campanha continua e que seu processo é diferente do caso do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, que teve o julgamento suspenso ontem no STF. “Não renunciei minha candidatura. Até porque meu processo encontra-se no TSE sem relator designado ainda”, afirmou.
O julgamento da aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa foi adiado depois do empate em cinco a cinco na Corte do STF. Com o impasse sobre a aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano, os ministros resolveram adiar a decisão.
Antes de encerrar a sessão o presidente do STF, Cezar Peluso, afirmou que a conclusão do julgamento não poderá ser deixada para depois das eleições do dia 3 de outubro, pois desta forma poderia prejudicar os candidatos que dependem desta decisão para ter o registro de candidatura confirmado.
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