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COTIDIANO

José Sarney é denunciado ao Conselho de Ética pela quarta vez

Líder do PSDB protocolou medida na manhã desta quinta-feira. Se as denúncias forem acolhidas, Sarney pode ser afastado.

Publicado em 23/07/2009 às 11:16

Do G1

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), formalizou nesta quinta-feira (23) a quarta denúncia por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

Composta de cinco páginas, a medida é estruturada nos diálogos revelados pelo jornal "O Estado de S. Paulo" em que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, negocia com o pai a nomeação do namorado da filha. Segundo o jornal, as gravações ligam Sarney ao ex-diretor-geral Agaciel Maia e ao escândalo dos atos secretos, já que a nomeação negociada por Sarney não foi publicada.

Virgílio havia desistido de acionar o peemedebista por não encontrar indícios de envolvimento do presidente da Casa no caso. Foi o surgimento desses diálogos que fez o líder tucano mudar de ideia.

Além das quatro denúncias apresentadas por Virgílio no Conselho de Ética, há outras duas representações formalizadas pelo PSOL, que envolvem Sarney e o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), pela suposta responsabilidade pelos atos secretos.

O presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), é o responsável por analisar as denúncias e decidir pela abertura de investigação contra Sarney. Aliado do presidente da Casa, ele já afirmou que não irá adotar nenhuma medida sem que sejam constatados fatos relevantes.

Além da denúncia apresentada nesta quinta, nas duas primeiras medidas Virgílio pede que seja investigada a responsabilidade do presidente do Senado por envolvimento em supostas irregularidades em um convênio de R$ 1,3 milhão assinado pela Petrobras com a Fundação José Sarney. Já na terceira, o líder tucano pede apuração pela responsabilidade de Sarney na edição dos atos secretos.

Se as denúncias forem acolhidas pelo conselho, Sarney poderá ser afastado do comando da Casa. Isto porque, em fevereiro de 2008, o Senado aprovou projeto de resolução que afasta dos cargos de comando da Casa os parlamentares investigados por quebra de decoro parlamentar.

Procuradoria

O líder do PSDB também protocolou nesta quarta-feira (22) representação junto à Procuradoria-Geral da República pedindo ao procurador-geral Roberto Gurgel a abertura de inquérito policial contra o ex-diretor-geral Agaciel Maia e Fernando Sarney.

Caso o pedido seja acolhido, a PGR deve apurar o suposto crime de advocacia administrativa praticado por Agaciel, já que ele teria utilizado o cargo para atender a interesses privados. O filho de Sarney, caso o inquérito seja aberto, será investigado pelo crime de tráfico de influência, por supostamente ter intermediado a nomeação de um namorado de sua filha com a ajuda de seu pai. A PGR não tem data para se manifestar sobre o pedido.

Gurgel também tem sobre sua mesa um ofício encaminhado pelo próprio Sarney, no qual o presidente do Senado pede que seja investigada a existência de contas bancárias em seu nome no exterior, conforme denunciado em reportagem da revista "Veja". O procurador-geral ainda não se manifestou sobre esse pedido.

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Jornal da Paraíba

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