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POLÍTICA

CPMI decide investigar estupro coletivo e mortes em Queimadas

Proposta da inclusão do caso foi feita pela secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-PR), Aparecida Gonçalves

Publicado em 03/04/2012 às 8:00


O crime coletivo que chocou a Paraíba e ganhou destaque no Brasil inteiro será alvo de investigações por parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher, do Congresso Nacional, iniciada no final do mês de março em Brasília. A Comissão pretende acabar com a impunidade da violência de gênero e fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha. A proposta da inclusão do caso foi feita pela secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-PR), Aparecida Gonçalves, durante visita à Paraíba.

Na ocasião, ela articulou uma parceria com o Governo da Paraíba para o envio de uma equipe especializada para dar suporte aos trabalhos no município. “Nos últimos anos, a violência contra as mulheres vem carregada com o requinte de crueldade, como presenciamos neste caso. O estupro das cinco mulheres foi premeditado e detalhadamente planejado para presentear um homem. O grupo comprou cordas para amarrar as vítimas e capuzes para encobrir o rosto das mulheres, duas reconheceram que as vozes eram dos amigos e foram brutalmente assassinadas”, relatou Aparecida Gonçalves.

O caso da 'Barbárie de Queimadas' foi incluído no programa de audiências públicas que vão apurar casos enquadrados na Lei Maria da Penha com expressiva repercussão nacional, a exemplo de Eliza Samúdio, Mércia Nakashima, Marina Sanches Garnero e Maria Islaine de Moraes. A Secretária de Estado da Mulher e da Diversidade, Iraê Lucena, ressaltou a importância da criação da CPMI: “A CPMI deve refletir na celeridade de julgamento dos processos e na visibilidade que traz a pauta da violência contra a mulher", afirmou.

A presidente da CPMI, deputada federal Jô Moraes (PcdoB/MG), disse que o foco do trabalho da CPMI será ouvir as instituições envolvidas para buscar medidas mais emergenciais no enfrentamento à violência contra as mulheres no Brasil.

Os sete maiores acusados de participação no crime coletivo de Queimadas continuam presos na penitenciária PB 1, em João Pessoa. Os irmãos Eduardo e Luciano Pereira dos Santo, apontados pela polícia como os mentores e coautores da ação tiveram parte dos bens sequestrados pela Justiça.

Por sua vez, outros três menores que também faziam parte do grupo continuam detidos no Lar do Garoto, em Lagoa Seca. Todos foram denunciados pelo Ministério Público.

Eles são acusados de estuprar cinco mulheres, forjar um assalto e executar duas das vítimas, as professoras Isabella razão e a recepcionista Michelle Domingos.

Imagem

Jornal da Paraíba

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