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VIDA URBANA

Grupo de mães de crianças com microcefalia realiza protesto

Grupo com cerca de 30 mães reivindicam melhores condições de atendimentos as crianças.

Publicado em 23/07/2018 às 16:54 | Atualizado em 23/07/2018 às 19:18


                                        
                                            Grupo de mães de crianças com microcefalia realiza protesto
protesto microcefalia

				
					Grupo de mães de crianças com microcefalia realiza protesto
Protesto reuniu mães de crianças com microcefalia em Campina Grande. protesto microcefalia
Um grupo de mães que tem filhos com microcefalia realizou no final da manhã desta segunda-feira (23) um protesto reivindicando melhores condições de atendimento às crianças. Cerca de 30 mães participaram do protesto que aconteceu na Praça da Bandeira, no centro de Campina Grande. Segundo Aldaiane Monick, faltam UTIs, remédio e atendimento adequado às crianças com microcefalia na cidade. E é por isso que as mães estão protestando. "Há seis meses nós perdemos uma criança por falta de assistência. A mãe dela está aqui conosco no protesto. Semana passada outra criança ficou em estado gravíssimo por falta de UTI. A gente não quer que isso aconteça novamente. Queremos cuidados com as nossa crianças", explicou Aldaiane.
Cerca de 130 mães fazem acompanhamento dos seus filhos com microcefalia em Campina Grande. Elas são atendidas no Instituto Professor Joaquim Amorim Neto de Desenvolvimento (Ipesq), que oferece tratamento às crianças portadoras da microcefalia na região. A grande maioria das famílias atendidas é de outras cidades, que segue para Campina em busca de acompanhamento para as crianças.
O trabalho do do Ipesq é de auxiliar o tratamento e casos de urgência, quando as crianças ficam doentes e os remédios que elas precisam tomar normalmente, ficam a encargo de hospitais do município e estado.
A Secretaria de Saúde de Campina Grande informou que as órteses e próteses são fornecidas por uma empresa privada e que o município está se preparando para produzir as órteses, o que deve aumentar a oferta; e que vai analisar a possibilidade de aumentar o número de vagas de transporte para as famílias. A prefeitura afirmou, ainda, que o atraso na entrega de medicamentos é justificada porque a maior parte dos fármacos é solicitada por via judicial.
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Maria Eduarda

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