VIDA URBANA
Obras paradas na ponte da Batalha
Obras de construção da ponte foram suspensas desde junho passado e moradores da região estão sendo prejudicados.
Publicado em 13/01/2012 às 6:30
As obras para a conclusão da ponte da Batalha, que liga os municípios de Santa Rita a Cruz do Espírito Santo, na região metropolitana de João Pessoa, estão suspensas desde julho do ano passado, ou seja, 6 meses, sem previsão de retomada.
Para agravar ainda mais a situação, o desvio construído pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (DER-PB) corre o risco de ser dragado pelas águas com a chegada do período de chuvas.
O trecho estreito, que inicialmente só iria servir para o tráfego de veículos de pequeno porte, como carros de passeios, motos e bicicletas, hoje serve de passagem para todos os tipos de veículos, inclusive ônibus e caminhões. Improvisado com sacos de areias cobertos por barro sobre tubos de cimento, que auxiliam na passagem das águas do rio Paraíba, a 'passagem molhada' oferece grande risco aos transeuntes.
Mesmo sem chover, o trabalho de reparo nas margens da estrada, que cedem à medida que os automóveis passam, tem que ser feito ininterruptamente para que o desvio não acabe sendo levado pelo rio. O medo dos motoristas é que com o período de chuvas mais intensas, o barro amoleça e provoque acidentes.
Morador do bairro de Tibiri II, em Santa Rita, o professor João Gonçalves Filho dá aulas em Gurinhém, município vizinho a Cruz do Espírito Santo. Para se deslocar ao trabalho ele tem que usar o desvio improvisado pelo DER. As péssimas condições da estrada, segundo ele, já causaram inúmeros prejuízos financeiros.
“Somente agora no início do ano gastei R$ 500,00 com a troca de pneus e reparos na junta do meu carro. O pior é que o período de chuva está chegando e se essa obra não estiver pronta teremos outro gasto enorme de tempo e dinheiro para atravessar pela BR-230 para poder dar minha aulas”, questiona.
O mecânico Rui Alves, morador do município de Sapé, também está apreensivo com a chegada das chuvas na região, que, segundo ele, já começaram de forma gradativa. “Já está difícil ter que passar por essa pista improvisada estreita, nem quero imaginar quando a chuva forte como costuma dar aqui chegar. Todo mundo vai se prejudicar”, afirmou.
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