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VIDA URBANA

Morre segunda vítima de acidente; doações de sangue superam meta

Paulo André Filho, de 12 anos, sofreu acidente com mãe e padrasto na quarta-feira. Professor morreu na hora. Campanha por doações de sangue repercutiu no Twitter.

Publicado em 11/03/2011 às 7:15

Karoline Zilah

O acidente ocorrido na manhã da última quarta-feira (9) com uma família que voltava de João Pessoa para Campina Grande pela BR-230 teve a sua segunda vítima. O menino Paulo André Filho, de 12 anos, estava internado apresentando estado de saúde grave e foi submetido a uma cirurgia na tarde da quinta-feira (10), mas não resistiu e morreu.

O motorista, o professor universitário André Luíz Sousa de Vasconcelos, de 31 anos, morreu no local. Ele era noivo da mãe de Paulo André, a funcionária pública Ana Carla Bastos Batista, de 35 anos, que permanece internada. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o carro da família foi atingido de frente por um caminhão que perdeu o controle numa curva próximo ao distrito de Galante, atravessou o canteiro central e invadiu a pista contrária.

O motorista do caminhão continua foragido. Agora, ele pode responder por dois homicídios. Os laudos da PRF poderão apontar uma possível falha mecânica no veículo ou uma suposta irresponsabilidade do condutor.

Doações e campanha no Twitter

Na quinta-feira, a notícia de que o menino Paulo André precisava de doações de sangue do tipo O- (negativo) provocaram filas no Hemocentro de Campina Grande. O órgão tinha estoque suficiente, mas precisava repor as bolsas de sangue que haviam sido destinadas ao menino.

O apelo feito no JPB 1ª Edição, da TV Paraíba, repercutiu na internet, principalmente no Twitter, e se tornou o assunto mais comentado entre os twitteiros da cidade. Internautas de João Pessoa também colaboraram repassando a mensagem.

Até o final da tarde de ontem, o Hemocentro havia recebido pelo menos 80 bolsas de sangue destinadas a Paulo André. Com a notícia da morte dele, o estoque será encaminhado para outras pessoas que precisam. A família anunciou que fez a doação das córneas.

Em seu perfil no Twitter, o pai Paulo André Mesquita agradeceu o esforço concentrado e informou que o velório e o enterro acontecem no cemitério Campo Santo da Paz. O sepultamento está previsto para o final da tarde desta sexta-feira (11).


Como doar

Apesar de Paulo André não ter sobrevivido e de todo o esforço concentrado pelas doações, o Hemocentro continua recebendo pessoas dispostas a colaborar com outros tipos sanguíneos. O órgão fica na rua Eutécia Vital Ribeiro, no bairro do Catolé, ao lado do Terminal Rodoviário. Os doadores precisam ter mais de 18 e menos de 60 anos, com peso superior a 50kg e devem ser saudáveis.

Imagem

Jornal da Paraíba

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