COTIDIANO
Radialista paraibano é condenado por tentativa de homicídio
Tribunal do Júri da Capital sentenciou José Maria Fontineli ao regime semi-aberto por tentar matar a ex-companheira a tiros em 2004. Polícia tem "diário" com ameaças à vítma.
Publicado em 14/12/2009 às 19:29 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:37
Maurício Melo e Felipe Vilar
Foi condenado a quatro anos em regime semi-aberto o radialista José Maria Fontineli, acusado de tentar matar a companheira Tânia Maria Coutinho Cavalcante, no dia 4 de janeiro de 2004, com cinco tiros. A sentença foi anunciada no início da noite desta segunda-feira (14) no 2º Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com o inquérito, o acusado e a vítima tinham um relacionamento há cerca de cinco anos, quando resolveram morar juntos. Alugaram um apartamento, onde passaram a morar juntos e com as duas filhas dela. Diz ainda que, passado algum tempo, o acusado teria começado a tratar mal umas das filhas da companheira, tornando, assim, a convivência insuportável.
Quando Tânia resolveu se separar e se mudar com as filhas, José Maria foi ao novo apartamento, às escondidas e atirou cinco vezes na ex-companheira com um revólver calibre 38, que foi atingida na coxa esquerda. A polícia informou que o acusado mantinha uma espécie de diário, onde escrevia ameaças à vítima e às filhas dela. Ele também prometia se matar.
O julgamento de Fontineli aconteceu no auditório Wilson Pessoa da Cunha, do Anexo Administrativo do Tribunal de Justiça, e foi presidido pelo juiz Perilo Rodrigues de Lucena.
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