POLÍTICA
TCE-PB reprova contas de Câmara de Alhandra e Cruz do Espírito Santo
Despesa orçamentária acima do limite constitucional e não recolhimento de contribuições previdenciárias provocaram reprovação.
Publicado em 05/09/2018 às 16:45
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Em sessão nesta quarta-feira (5), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) reprovou as contas das Câmaras Municipais de Alhandra e Cruz do Espírito Santo. Na ocasião, Corte aprovou os balancetes s oriundas de cinco prefeituras, cinco Câmaras de Vereadores, Tribunal de Justiça e Companhia de Desenvolvimento do Estado (Cinep).
O não recolhimento de contribuições previdenciárias acarretou a desaprovação das contas da Câmara de Cruz do Espírito Santo, na Região Metropolitana de João Pessoa como entendeu o conselheiro-relator Fernando Catão.
Em relação à Câmara de Alhandra, no exercício do ano passado, o problema envolveu despesa orçamentária acima do limite constitucional, registros contábeis incorretos sobre fatos relevantes e ocorrência de servidores com dois ou mais vínculos funcionais. Os dirigentes adiantaram que vão recorrer das decisões.
Aprovação
Ainda na sessão, houve a emissão de pareceres favoráveis à aprovação das contas dos ex-prefeitos de Ibiara (Pedro Feitoza Leite, exercício de 2017) e Lastro (Wilmeson Emmanuel Mendes Sarmento, 2016. Também, dos atuais prefeitos de Princesa Isabel (Ricardo Pereira do Nascimento), Belém (Renata Christinne Freitas de Sousa Lima Barbosa, por maioria) e Mamanguape (Maria Eunice do Nascimento Pessoa), atinentes a 2017.
O Tribunal de Justiça da Paraíba teve as contas de 2016 aprovadas conforme voto do relator Nominando Diniz e, a Companhia de Desenvolvimento do Estado, as de 2017, sob relatoria do conselheiro substituto Oscar Mamede.
Houve aprovação, ainda, às contas das Câmaras Municipais de Uiraúna e Gado Bravo (2017) e às oriundas das de Maturéia, Araruna (2016) e Poço de José de Moura (2015), com ressalvas nos quatro últimos casos.
Conduzida pelo presidente André Carlo Torres Pontes, a sessão plenária teve as participações dos conselheiros Arnóbio Viana, Fernando Catão, Nominando Diniz, Marcos Costa e Arthur Cunha Lima. Também, dos conselheiros substitutos Antonio Gomes Vieira Filho, Antonio Cláudio Silva Santos, Oscar Mamede e Renato Sérgio Santiago Melo. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador geral Luciano Andrade Farias.
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