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ECONOMIA

Crescimento deverá ficar em 1%, diz Fiesp

Para a entidade, baixo crescimento se deve aos altos juros, preço da energia elétrica, alta carga tributária e excesso de burocracia.

Publicado em 01/12/2012 às 6:00

O resultado desanimador do último trimestre do PIB (Produto Interno Bruto) -crescimento de apenas 0,6% já era esperado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), disse a entidade. "Embora a maioria dos analistas tenha se surpreendido, o crescimento apenas deu um contorno numérico à sensação que já tínhamos", disse Paulo Skaf, presidente da entidade.

Em nota, Skaf afirmou que os principais fatores que inibem a produção no país são a alta carga tributária, o alto custo dos empréstimos, o excesso de burocracia e a energia elétrica entre as mais caras do mundo. "Em 2012, se não forem recuperadas as condições de investimento, o crescimento da economia deverá ficar em torno de 1%. Em 2013, teremos dificuldades para crescer mais que 3%", afirma Skaf.

A grande frustração de analistas, que já reestimam para baixo suas previsões para o PIB deste ano, veio do setores de serviços, já que era prevista uma melhora da indústria e uma piora do investimento. Em valor, o PIB somou R$ 1,098 trilhão no período de julho a setembro.

Com empresários receosos por conta da crise externa, os investimentos no país ainda patinam, apesar do conjunto de medidas de estímulo do governo, que incluem desoneração de tributos e financiamentos do BNDES com juros negativos (abaixo da inflação) para a compra de máquinas e caminhões.

De julho a setembro, a formação bruta de capital fixo (indicador que mede a produção dos chamados "bens" e serviços ligados ao investimento, como máquinas e equipamentos e construção civil) caiu 2% na comparação livre de influências sazonais com o segundo trimestre (queda de 1,6%), de acordo com o IBGE. Foi a retração mais intensa desde o primeiro trimestre de 2009 (11,7%), quando o país ainda vivia o impacto da crise internacional de 2008 e 2009.

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Jornal da Paraíba

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