ECONOMIA
PB tem alta de 10,2% no setor de serviços e lidera no Nordeste
Taxa de crescimento é a quarta maior do Brasil. Índice é referente ao período de janeiro a julho.
Publicado em 16/09/2014 às 14:19
O setor de serviços da Paraíba apresentou uma alta de 10,2% no período de janeiro a julho deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2013. O dado é da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de crescimento paraibana é a maior do Nordeste e a quarta maior do país.
Em julho, a receita das empresas do setor no Estado registrou alta de 4,7% na comparação com igual mês do ano passado, obtendo o terceiro melhor resultado no mês de julho na região e mantendo o crescimento acima do país (4,6%). No mês de julho, três estados do Nordeste registaram queda nas vendas (Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte), enquanto Pernambuco, Sergipe e a Paraíba registraram as maiores taxas.
No acumulado do ano, a Paraíba é o único na região Nordeste e uma das quatro unidades do país que mantém crescimento no setor de serviços acima de dois dígitos. Além da Paraíba, apenas Distrito Federal (19,8%), Mato Grosso (11,9%) e Goiás registraram alta acima dois dígitos, enquanto a média nacional do indicador é um dígito (7%).
Na Paraíba, o setor de serviços também lidera o saldo de geração de empregos entre as atividades econômicas. De acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o setor de serviços acumula saldo de mais de 6.736 postos de janeiro a agosto no Estado, expansão de 22,94% sobre o mesmo período do ano passado. Nos oito meses deste ano, o setor já criou 39.364 novas vagas, alta de 11,2% sobre o mesmo período do ano passado (35.392).
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).
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