Policiais civis decidem fazer paralisação de advertência

Em assembleia geral realizada ontem à noite, em João Pessoa, os policiais civis da Paraíba decidiram realizar uma paralisação de advertência nesta sexta-feira. Devem cruzar os braços cerca de 1,2 mil profissionais entre agente de investigação, escrivão de polícia e motorista policial. Eles também resolveram apoiar a mobilização dos professores da rede estadual que param as atividades esta semana.

Segundo o presidente da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol/PB), Sandro Roberto Bezerra, a categoria reivindica reajuste salarial acima de 3%. “A proposta de reajuste de 3% não repõe sequer metade da inflação anual", argumentou Sandro Bezerra. Ele acrescentou ainda que a categoria aguarda a abertura de um canal de negociação com o governo do Estado. “Caso o canal de negociação não seja aberto, iremos propor uma nova assembleia geral para votar a possibilidade de greve geral por tempo indeterminado”, observou o presidente da Aspol.

Na próxima semana, a categoria promete desencadear a operação “Cumpra-se a Lei”. Durante a ação, agentes de investigação e escrivães prometem deixar de exercer funções que fujam a suas obrigações legais. “Geralmente, por falta de delegados, os escrivães e agentes desempenham funções de delegados”, esclareceu Sandro Bezerra.