VIDA URBANA
Radiação extrema em JP
Apesar das chuvas e da queda na temperatura, especialistas alertam que o índice de radiação na PB está entre muito alto e extremo.
Publicado em 27/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:06
A radiação ultravioleta (UV) alcançou o nível 12 em João Pessoa, na última terça-feira. Para os meteorologistas, esse índice é considerado extremo e essa situação deverá continuar até o próximo mês de abril, segundo informações do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cepetec).
Mesmo com as chuvas e queda na temperatura durante a estação do outono, especialistas alertam que o índice de radiação no Estado e na maior parte do Nordeste poderá permanecer na classificação entre muito alto e extremo.
O número apresentado na escala para medir o índice UV representa o valor máximo diário da radiação ultravioleta e é registrado no horário do meio-dia, horário de máxima intensidade de radiação solar.
A escala do índice de radiação considerado extremo varia de 11 a 18. Já muito alto, de 8 a menor que 11, de 6 a menor que 8 é considerado alto. Há ainda as classificações de moderados (de 3 a menor que 6) e baixo (de zero a menor que 3).
De acordo com o meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Ednaldo Correia, a radiação alcança os níveis mais fortes à medida que diminui a nebulosidade no céu.
Contudo, ele explica que mesmo no outono, quando a nebulosidade é maior, poderá ocorrer dias em que a radiação ultrapasse o índice alto. “Na primeira semana de abril, nós ainda teremos temperaturas mais altas em João Pessoa. Só no mês de junho é que esse índice ficará mais ameno, por conta da maior ocorrência de nebulosidade”, disse.
Para suportar a temperatura de 31ºC, registrada ontem em João Pessoa, quem trabalha nas ruas exposto ao sol procura alternativas para proteger a pele do calor e da radiação. Óculos, chapéus, bonés e sombrinhas são os acessórios mais vistos entre o público.
Funcionária da Zona Azul há quatro meses, Cleide Rodrigues fica oito horas todos os dias trabalhando nos estacionamentos do Parque Solon de Lucena, no Centro. Além das “mangas de proteção” para proteger os braços, ela utiliza ainda boné e protetor solar. “Também uso óculos escuros. Mas, a correria é tanta que às vezes esqueço. Se a gente não usar tudo isso, podemos ter problemas de pele”, lembra.
O mesmo hábito é seguido pela agente de educação Sângela Teixeira, que repassou os cuidados à filha. Érika não sai de casa sem passar o protetor solar e com os óculos de sol. Além disto, as duas contam que quando vão à praia costumam voltar antes das 10h. “Se a pessoa não se protege e fica muito no sol podem aparecer manchas”, lamentou.
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