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CULTURA

Todas as trilhas do assassino

Inédito no Brasil, a saga do samurai errante Itto Ogami e seu filho Daigoro é lançada em box com todos os longas-metragens.

Publicado em 06/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:20

Famosa nos quadrinhos, a saga do samurai errante Itto Ogami e seu filho Daigoro no Japão feudal ganhou seis versões cinematográficas nos anos 1970 protagonizadas por Tomisaburo Wakayama.

Inédito no Brasil, todos os longas-metragens estão sendo reunidos na caixa Lobo Solitário - A Série de Cinema Completa (Versátil Filmes, R$ 79,90).

A trama acompanha Ogami, executor oficial do xogum (Comandante do Exército eleito diretamente pelo Imperador), que cai em desgraça quando é acusado de traição devido ao plano de conspiração criada pelos membros do rival clã Yagyu.

Com seu clã morto, Itto Ogami decide não cometer o suicídio honroso (chamado de seppuku ou harakiri) e se tornar um ronin (samurai sem mestre) para arquitetar uma vingança para a sua honra.

O único problema é o seu filho Daigoro, que sobreviveu ao ataque Yagyu. Para resolver esse impasse, Ogami finca a sua espada no chão e coloca uma colorida bola ao lado. Se seu filho engatinhar para o brinquedo, ele entende que escolheu se juntar a mãe e o mata; caso escolha a lâmina, passará a ser um condenado como o pai e vão juntos trilhar o Meifumado, o ‘caminho do assassino’.

Com três DVDs, a edição sem extras reúne os filmes A Espada da Vingança (1972), O Andarilho do Rio Sanzu (1972), Contra os Ventos da Morte (1972), Coração de Pai, Coração de Filho (1972), Na Terra dos Demônios (1973) e Paraíso Branco no Inferno (1974).
Com violentos duelos e a filosofia regrada pelo Japão do Século 17, Itto Ogami vaga pelos feudos prestando serviço de mercenário e sendo conhecido pelos quatro cantos como o Lobo Solitário.

QUADRINHOS
Cultuado como uma obra-prima, a obra criada pelo roteirista Kazuo Koike e pelo desenhista Goseki Kojima (1928-2000) influenciou tanto as HQs quanto o cinema.

A série serviu de inspiração para cineastas como Quentin Tarantino (Kill Bill), além de filmes como Estrada para a Perdição (2002), de Sam Mendes – esta adaptada de uma HQ sobre a máfia que foi baseada em Lobo Solitário.

O quadrinista Frank Miller (O Cavaleiro das Trevas, Sin City) é tão fã de Koike e Kojima que desenhou as capas da versão norte-americana da saga e homenageou a obra nos anos 1980 com a minissérie Ronin.

No Brasil, Lobo Solitário teve uma trajetória editorial tumultuada: em 1988, ganhou um título nacional em formato americano (17 x 26 cm) pela Cedibra que durou apenas nove números.

No começo dos anos 1990, a Sampa lançou a saga, que resultou em 15 números até ser interrompida em 1996.

Finalmente os 28 volumes de Lobo Solitário foram lançados pela Editora Panini entre os anos de 2004 e 2007. As edições seguiam a leitura oriental e tinha um formato menor (13,5 x 17,5 cm) com as capas de Frank Miller e Bill Sienkiewicz.

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Jornal da Paraíba

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