ECONOMIA
Hortifrútis ficam estáveis em JP
Preços estabilizam após alta de 8,78% no acumulado dos últimos 12 meses, sendo 2,26% no primeiro trimestre do ano.
Publicado em 26/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:19
Os preços dos alimentos em João Pessoa se mantêm estáveis após a alta no início do mês. Em março, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o principal termômetro da inflação, registrou uma alta de 0,92%. Já o Índice de Preços ao Consumidor da cidade de João Pessoa, divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual (Ideme) apresentou uma variação ainda maior, de 1,12% no mesmo período. No acumulado dos últimos 12 meses, a subida foi de 8,78%, sendo 2,26% no primeiro trimestre do ano.
No Mercado Central de João Pessoa, a popular batata inglesa ainda está sendo vendida a um preço médio de R$ 4, mas está abaixo dos preços praticados em boa parte dos supermercados da capital. Alguns chegam a cobrar próximo de R$ 7,00. O custo do produto subiu 33,56% no mês e se tornou um dos principais vilões do bolso do pessoense. A estiagem nas regiões produtoras, segundo os vendedores, foi o que encareceu o alimento, que teve uma variação superior à categoria “tubérculos e raízes” que caiu 7,27%. Já a banana, vendida por unidade, pode ser encontrada desde quatro até sete por R$ 1,00, mesma média do início do mês.
O inhame, dependendo da qualidade, está sendo vendido entre R$ 3,00 e R$ 4,00 – o cará custa R$ 2,50. Já a cenoura varia entre R$ 2,50 e R$ 3,00. Segundo os vendedores, no final de semana o preço chega a cair para R$ 1,50, para vender o estoque. Entre as frutas, o abacaxi custa R$ 3,50 a unidade; a laranja é vendida entre R$ 0,20 até R$ 0,50; já o mamão havaí custa R$ 2,00, e o formosa entre R$ 1,50 e R$ 1,70. O quilo da uva comum está sendo comercializado a R$ 6,00. O subgrupo “frutas” apresentou uma das maiores variações anuais no IPCA, atingindo 19,59% – só em março a alta foi de 8,43%.
O consumidor Espedito Domingos reclama dos preços cobrados, mas ainda prefere fazer compras no Mercado Central em vez de recorrer aos supermercados. “Geralmente compro mais frutas, verduras e legumes no mercado. Às quartas-feiras alguns supermercados fazem promoções, mas no geral não compensa”, diz.
Comentários