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CULTURA

As pegadas de Juca

Título inaugural de uma trilogia que o poeta pretende concluir em 2015, 'Ciclo Vegetal' compila versos feitos de 1997 até o ano passado

Publicado em 09/11/2013 às 6:00

Todos os 30 anos de experiência como editor de Juca Pontes foram colocados a serviço dos seus 15 anos de poesia reunidos em Ciclo Vegetal (Forma Editorial, 380 páginas, R$ 35,00), obra que lança hoje, às 19h30, na Livraria Leitura (no Manaíra Shopping), em João Pessoa. A sofisticada edição tem projeto gráfico de Milton Nóbrega, prefácio de Hildeberto Barbosa Filho e posfácio de Sérgio de Castro Pinto.

Título inaugural de uma trilogia que o poeta pretende concluir em 2015, Ciclo Vegetal compila versos feitos de 1997 até o ano passado, quase todos inéditos. “É a soma de tudo o que eu venho fazendo em termos literários e editoriais”, confirma o autor, cuja escrita econômica trilha um caminho que começa nas areias de Manaíra (a foto de Cácio Murilo, na capa, mira as pegadas do próprio autor, por sinal) e termina no ponto em que o horizonte se funde com o mar.

"A natureza sempre esteve presente na minha poesia e na minha vida. A história do Ciclo Vegetal é a história de um rio que deságua no mar e dele chega ao horizonte. É a história das paisagens que eu vi e das pessoas com que convivi", explica Juca, que dedica a coletânea à memória de Ronaldo Cunha Lima (1936-2012), "poeta, guru, amigo e irmão", de cujo legado literário era e permanece guardião.

"Tem três livros dele (Ronaldo) inéditos, mas ainda não tenho uma data precisa para o lançamento", conta o editor, que foi contemplado com a Lei Rouanet, do Ministério da Cultura (MinC), para a conclusão de sua própria trilogia, que irá se completar com Itacoatiara: Luz e Mistério, parceria com o fotógrafo João Lobo prevista para o próximo ano, e Escritos Guardados e Outros Achados, que sai em 2015 com ensaios sobre artes plásticas.

ECONOMIA VERBAL

Apesar das publicações prelo, Juca Pontes confessa que enfrenta certos hiatos criativos às vezes: "Escrever, para mim, é muito difícil, mas foi a maneira que eu encontrei para me expressar. Talvez por isso eu escreva de forma tão sintética", reflete o leitor de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) e Manuel Bandeira (1886-1968).

Admirador também da poesia paraibana, Juca Pontes abre o livro com epígrafes de Lúcio Lins (1948-2005) e Políbio Alves, pares literários que ele elogia: "A poesia paraibana está em constante efervescência e tem uma série de gente que eu leio, como os próprios Lúcio e Políbio, ou Marcos Tavares, que eu acho um grande poeta."

Ciclo Vegetal é o quarto livro de Juca, que tem no currículo os livros Carro de Boi (1981), Laçado do Corpo (1984), com desenhos de Chico Dantas, e Ranhuras do Corpo (1987), com ilustrações de Flávio Tavares.

Imagem

Jornal da Paraíba

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