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COTIDIANO

Em meio a protestos, presidente do Egito aumenta toque de recolher

A partir desta segunda (31), cidadãos devem ficar em casa das 15h às 8h. Ordem de sair das ruas, no entanto, vem sendo amplamente desrespeitada.

Publicado em 30/01/2011 às 16:56


Da redação
Com G1

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, ordenou que o toque de recolher no Cairo, Alexandria e Suez seja ampliado em uma hora e a partir de segunda-feira será das 15h locais às 8h, informou neste domingo (30) a televisão estatal.

O toque de recolher, instaurado na sexta-feira devido aos protestos da população para exigir a renúncia de Mubarak, foi gradualmente ampliado, mas não é respeitado pela população. A medida anterior durava das 16h00 às 08h00.

Na noite deste domingo, o opositor Mohamed ElBaradei, encarregado de negociar com o regime do presidente Hosni Mubarak, juntou-se à multidão que se concentra na Praça Tahrir para pedir a renúncia do presidente. O local é o centro de protestos na cidade. ElBaradei desobedeceu o toque de recolher que começou às 16h (12h, em Brasília).

Ele prometeu aos manifestantes que "a mudança chegará". "Vocês reconquistaram seus direitos e o que começamos não pode ter volta", discursou aos milhares de manifestantes presentes. "Temos uma demanda principal - o fim do regime e o começo de um novo estágio, um novo Egito".

O Prêmio Nobel da Paz saiu de um carro perto da praça, cujo acesso era controlado por soldados em tanques de guerra. Ele caminhou rodeado por manifestantes que gritavam "O povo quer a queda do presidente" e "Vamos sacrificar nossa alma e nosso sangue pelo país".

As forças de oposição do Egito, lideradas pela Irmandade Muçulmana, encarregaram o dissidente Mohamed ElBaradei de negociar com o regime do presidente Mubarak, alvo dos protestos que já duram seis dias e paralisaram o país. A decisão foi divulgada neste domingo (30) por Saad al-Katatni, um dos líderes do movimento islamita.

A Coalizão Nacional por Mudança, que reúne vários movimentos de oposição egípcios - incluindo a Irmandade Muçulmana, que foi proscrita pelo governo - escolheram o Prêmio Nobel da Paz para representá-los "nas negociações com as autoridades", disse al-Katatni a agência de notícias Reuters.

Logo após a confirmação, ElBaradei disse que o presidente Hosni Mubarak deve deixar o cargo neste domingo para abrir caminho para um governo de unidade nacional em uma eleição "livre" e "justa". ElBaradei disse também que a política dos Estado Unidos no Egito está perdendo a credibilidade.

A polícia egípcia receberá nas próximas horas novas ordens que implicarão um replanejamento de sua missão para que assuma a partir de segunda-feira a defesa da segurança pública, disseram fontes oficiais neste domingo à Agência EFE .

As fontes afirmaram, no entanto, que a praça Tahrir, epicentro dos protestos dos últimos dias, seguirá sob custódia do Exército, que na sexta-feira passada recebeu ordens de apoiar a Polícia para manter a segurança do país.

Imagem

Jornal da Paraíba

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