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POLÍTICA

Com nome sujo, 98% das prefeituras da PB têm veto para receber recursos

Dos 223 municípios, 219 não enviam Relatório de Execução Orçamentária e 79 não aplicam o mínima de recursos em Educação.

Publicado em 06/04/2019 às 16:03 | Atualizado em 07/04/2019 às 17:31


                                        
                                            Com nome sujo, 98% das prefeituras da PB têm veto para receber recursos
Anderson Alves Farias

O Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc) registrou na primeira semana de abril deste ano um recorde de Municípios negativados, ou seja, que contenham ao menos um item a comprovar. Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que o número de Entes inadimplentes no Brasil  chega a 5.452, aproximadamente 98% do total. Sendo assim, apenas 116 Municípios estariam aptos e adimplentes com todas as obrigações do Cauc. Dos 223 municípios da Paraíba, 219 (98%,2) apresentam o “nome sujo” em relação ao Encaminhamento do Relatório Resumido de Execução Orçamentária.

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, as prefeituras têm de enviar os demonstrativos exigidos à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para estarem limpas no Cauc. Ainda sobre os municípios paraibanos,  79 prefeituras não fizeram aplicação Mínima de recursos em Educação e 12 deixaram de fazer recolhimento para o FGTS. Por sua vez, 51 apresentam problemas em relação SIAFI/Subsistema Transferências, enquanto 22 não têm a Regularidade Previdenciária.

As transferências voluntárias são aquelas para obras e investimentos e não incluem os repasses obrigatórios como Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Transferências suspensas

A negativa apresentada no Serviço impede os Municípios de receberem transferências voluntárias e realizar operação de crédito para financiamento e investimentos. O sistema do Cauc é um serviço auxiliar que disponibiliza informações, de forma resumida, acerca da situação de cumprimento de requisitos fiscais por parte dos municípios, necessários à celebração de instrumentos para transferência de recursos do governo federal. O sistema capta os dados das outras instituições, e, depois de obtida o dado de regularidade ou pendência, reúne todas essas informações no extrato exibido em sua página.

Com as duas recentes inclusões da Matriz de Saldos Contábeis (MSC) e do Cadastro da Dívida Pública (CDP) como itens de atendimento obrigatório, o número de exigências do Cauc subiu de 13 para 15 a partir de 2019. Ou seja, o que já não era fácil ficou mais complicado este ano para os Municípios, que, após longa batalha para conseguirem pactuar os convênios e as emendas dos deputados, necessitam estar rigorosamente adimplentes no sistema para que possam receber os recursos de investimentos necessários ao financiamento de obras e investimentos.

Alerta aos prefeitos 

A CNM alerta aos prefeitos municipais para que monitorem o sistema do Cauc e emitam o extrato periodicamente para comprovar a regularidade do seu Município com todas as 15 exigências, a fim de evitar que sejam bloqueados o recebimento dos convênios e os contratos de financiamentos.

Veja o levantamento da CNM

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Josusmar Barbosa

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