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VIDA URBANA

UPA de Cruz das Armas é interditada pelo CRM por falta de segurança

Medida proíbe médicos de atuarem no local.

Publicado em 13/05/2019 às 14:34 | Atualizado em 13/05/2019 às 17:56


                                        
                                            UPA de Cruz das Armas é interditada pelo CRM por falta de segurança
Foto: Juliana Santos/Secom-JP

				
					UPA de Cruz das Armas é interditada pelo CRM por falta de segurança
Foto: Juliana Santos/Secom-JP

A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa, foi interditada eticamente na manhã desta segunda-feira (13) pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). A medida impede que os médicos trabalhem no local e foi tomada pelo conselho por conta da falta de segurança no local. A interdição entra em vigor às 0h da terça-feira (14).

De acordo com o CRM-PB, os profissionais da UPA, não somente os médicos, relataram que sofrem constantemente com agressões verbais e físicas. No dia 29 de abril, o CRM-PB notificou a direção da UPA e deu um prazo de 10 dias para que fosse providenciada a segurança adequada para garantir que os profissionais possam exercer sua profissão com tranquilidade.

A equipe de fiscalização do CRM-PB foi até a unidade de saúde nesta segunda e constatou que a recomendação não foi cumprida. “Infelizmente, a segurança para os profissionais não foi providenciada e não nos restou alternativa a não ser interditar eticamente os médicos”, explicou o diretor de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

Em reunião realizada entre a equipe médica e a diretoria do CRM-PB no dia 25 de abril, os profissionais relataram vários casos de insegurança. “Os médicos disseram que a UPA conta apenas com seguranças do patrimônio. É preciso que haja segurança para as pessoas que chegam para trabalhar, assim como para os pacientes, mesmo que seja uma segurança privada”, destacou o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais.

As interdições éticas realizadas pelo CRM-PB impedem, exclusivamente, o médico de atender nas unidades de saúde. A medida tem o objetivo de preservar a dignidade do atendimento médico à população e a segurança do ato médico.

A Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa foi procurada para falar sobre a interdição, mas ainda não se posicionou sobre o assunto.

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Jhonathan Oliveira

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