POLÍTICA
Roberto Santiago tenta mais uma vez conseguir a liberdade no STJ
Empresário entrou com um novo pedido de habeas corpus no tribunal.
Publicado em 15/05/2019 às 8:42 | Atualizado em 21/05/2019 às 7:34
O empresário Roberto Santiago entrou com um novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na terça-feira (14). A defesa dele alega que não há mais motivos que justifiquem a prisão preventiva. Acusado de participar de um esquema de corrupção em Cabedelo, Santiago foi preso pela Operação Xeque-Mate no dia 22 de março. Segundo o Ministéiro Público da Paraíba, ela estava pressionando testemunhas da investigação.
De acordo com os advogados do empresário, a expectativa é de que o STJ analise a possibilidade de adotar medidas cautelares que não foram consideradas no habeas corpus julgado no Tribunal de Justiça da Paraíba, no dia 7 de maio. Os desembargadores do TJPB decidiram por unanimidade manter o empresário preso.
Esse é o segundo pedido apresentado por Santiago ao STJ. O primeiro habeas corpus foi protocolado poucos dias depois da prisão. No entanto, os advogados do empresário desistiram do processo. O ministro que pegou o pedido, naquela ocasião, foi Félix Fischer, conhecido pelo pouco costume de conceder liberdade aos apenados. Por ter pego o primeiro HC, o magistrado acabou se tornando relator, pelo critério de dependência, do novo processo também.
Contra o tempo
Se não conseguir a liberdade no Superior Tribunal de Justiça, o empresário Roberto Santiago vai ser transferido para um presídio de João Pessoa no final de semana. Desde que foi preso ele se encontra no 1º Batalhão da Polícia Militar, mas uma decisão da Justiça determinou que todos os civis que estão segregados em unidades militares devem ser levados para penitenciárias comuns.
Após uma prorrogação de prazo, o período para que a decisão seja cumprida termina no sábado (18). Outro nome envolvido na Xeque-Mate que vai ser afetado é o ex-prefeito de Cabedelo Leto Viana, que está no 5º Batalhão de Polícia Militar desde abril de 2018, quando foi deflagrada a operação.
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