PLENO PODER
Assembleia Legislativa e UFPB farão debate sobre 'Future-se' nesta segunda
Instituições irão discutir vantagens e desvantagens do novo programa. UFPB teve recursos contingenciados recentemente
Publicado em 10/08/2019 às 11:47 | Atualizado em 30/08/2021 às 19:51
A reitora Margareth Diniz, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), debaterá o projeto “Future-se” na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) nesta segunda-feira (12). As discussões terão início a partir das 15h, no Plenário José Mariz, no Centro de João Pessoa. A reunião pública foi proposta pelos deputados estaduais Cida Ramos, Estela Barbosa e Raniery Paulino, em parceria com o presidente da ALPB, Adriano Galdino.
Esta já é a quinta plenária para discutir o programa, depois de debatê-lo nos quatro campi da instituição. A próxima mesa-redonda deve ocorrer no Fórum Universitário, no campus I, em João Pessoa, com data e horário a definir. Após esses encontros, a adesão ou não ao projeto será definida pelo Conselho Universitário (Consuni) da UFPB. Não há previsão para apreciação da pauta.
O programa “Future-se” , apresentado pelo Governo Federal no dia 17 de julho, busca, segundo o Ministério da Educação (MEC), o fortalecimento da autonomia administrativa, financeira e da gestão das universidades e institutos federais. Para isso, essas ações seriam desenvolvidas por meio de parcerias com organizações sociais.
Dividido nos eixos “Gestão, Governança e Empreendedorismo”, “Pesquisa e Inovação” e “Internacionalização”, o projeto, ainda de acordo com o MEC, não acarretará na privatização das universidades, porque continuarão a ter um orçamento anual e a adesão ao programa é voluntária. Consulta pública ficará no ar até as 23h59 de 15 de agosto.
Em paralelo a estas discussões, debates sobre corte no orçamento das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) de todo o país, anunciado em 30 de abril, permanecem. Somente na Paraíba, o bloqueio nos recursos foi de mais de R$ 100 milhões.
Especificamente na UFPB, de R$ 44.742.865,00 de recursos de custeio e de R$ 5.645.537,00 oriundos de emendas da bancada federal do Estado, que totalizam um bloqueio de 32,75% no orçamento da instituição para este ano.
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