POLÍTICA
Câmara de Bayeux abre terceiro processo de cassação contra prefeito Berg Lima
Processo foi aberto nesta terça-feira (29) após análise de relatório de CPI contra o gestor.
Publicado em 29/10/2019 às 18:23 | Atualizado em 29/10/2019 às 18:59
Os vereadores da Câmara Municipal de Bayeux aceitaram denúncia e abriram nesta terça-feira (29) um processo de cassação contra o prefeito Berg Lima (sem partido). Ele foi iniciado a partir de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a denúncia de irregularidades de pagamentos aos guardas municipais de Bayeux. De acordo com a denúncia, o prefeito pagou irregularmente hora extra e adicional noturno a guardas que trabalhavam no turno da manhã.
A votação que determinou a abertura do processo terminou com 10 votos favoráveis a abertura e sete contrários. A partir de agora, a comissão processante, formada pelos vereadores Adriano Martins, França e Lico, terá o prazo de 60 dias para ouvir os envolvidos, incluindo o prefeito Berg Lima e ao final publicar um relatório sobre a investigação.
O material investigado na CPI que resultou no processo de cassação foi encaminhado para o Ministério Público da Paraíba. O presidente da Câmara de Bayeux, Jeferson Kita, lamentou a instabilidade política e econômica gerada pelo processo, mas destacou que cabe aos vereadores investigar as denúncias.
A reportagem do Jornal da Paraíba entrou em contato com a assessoria do prefeito de Bayeux, mas até a publicação desta reportagem nenhum resposta havia sido enviada sobre o caso.
Terceiro processo
Este é o terceiro processo de cassação aberto contra Berg Lima desde que foi eleito prefeito de Bayeux, em 2012. O primeiro pedido levado à Câmara foi resultado da investigação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco) após o prefeito ser filmado recebendo R$ 3,5 mil de um empresário fornecedor da prefeitura em troca de pagamento de dívidas atrasadas. Neste caso, a comissão que investigava o fato administrativamente acabou optando pela absolvição dele no Legislativo, em dezembro de 2017.
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