ECONOMIA
Vendas no comércio varejista da PB mantêm crescimento 1,9% em outubro
Pesquisa aponta que estado cresceu na contramão do país, que desacelerou para 0,1%.
Publicado em 11/12/2019 às 16:16 | Atualizado em 11/12/2019 às 17:53
As vendas do comércio varejista se manteve em 1,9%, na passagem de setembro para outubro, na Paraíba, obtendo o segundo melhor resultado em 18 das 27 unidades da federação avaliadas na Pesquisa Mensal de Comércio. O estudo, divulgado nesta quarta-feira (11) pelo IBGE, aponta que o comércio paraibano cresceu na contramão do país, que desacelerou para 0,1% em outubro.
Apesar da melhora, a variação acumulada no ano, tomando com base o mesmo período do ano anterior, obteve saldo negativo de 4,3%. A variação acumulada dos últimos 12 meses também saiu negativo, com -3,4% no comércio varejista da Paraíba.
Quando analisado o comércio varejista ampliado, o crescimento no comparativo de setembro para outubro, na Paraíba, houve crescimento de 0,8%. Ainda assim, pe o terceiro menor do Nordeste, segundo o IBGE. Em ritmo diverso, houve redução de -2,6% na variação acumulada no ano, tomando com base o mesmo período do ano anterior, e de -1,8% na variação do acumulada dos últimos 12 meses.
Na avaliação da gerente da pesquisa, Isabella Nunes, o varejo está encerrando 2019 melhor do que iniciou. “Isso por conta do quadro conjuntural mais favorável ao consumo, com uma melhora no mercado de trabalho, apesar de predominar a informalidade, e na massa de rendimentos. A liberação do FGTS e a inflação controlada também impulsionaram as vendas. Além disso, houve um aumento na concessão de crédito para pessoa física, o que estimula a aquisição de bens duráveis”.
Situação no país
O IBGE aponta, em contrapartida, que apesar da redução no ritmo no país, trata-se do sexto resultado positivo seguido do setor este ano, com ganho acumulado de 2,7% no período e de 4,2% frente a outubro de 2018. O índice de setembro foi revisado de 0,7% para 0,8%, segundo a pesquisa.
Seis das oito atividades pesquisadas registraram altas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,3%), combustíveis e lubrificantes (1,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%), móveis e eletrodomésticos (0,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,3%), tecidos, vestuário e calçados (0,2%).
Já o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, após avançar 4,0% entre maio e setembro, mostrou variação próxima à estabilidade (-0,1%), enquanto as vendas do segmento de livros, jornais, revistas e papelaria caíram 1,1% frente a setembro passado.
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