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ECONOMIA

Produção de aviões começa até setembro

Desde o ano passado, empresa 'Stratus' se prepara para iniciar os trabalhos de fabricação de aeronaves em Campina Grande.

Publicado em 17/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 06/02/2024 às 16:57

A cidade de Campina Grande deve produzir, entre os meses de agosto e setembro, o primeiro avião de pequeno porte a ser fabricado no Estado. A aeronave será produzida por uma empresa paraibana, que desde o ano passado se prepara para iniciar os trabalhos no município. A Stratus Indústria Aeronáutica será a primeira desse segmento a se instalar no Estado e, inicialmente, deve contratar 40 funcionários para atuar na fabricação das peças e na montagem das aeronaves. Após essa primeira fase, a meta da empresa é atingir o número de 200 funcionários.

Além do impacto na receita municipal, a chegada do empreendimento também trouxe consequências positivas para a área da educação. Em virtude da demanda por mão de obra especializada para o setor, a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) está construindo uma nova unidade de ensino do Senai na cidade. O Centro de Tecnologia Aeronáutica (CTA) funcionará no Distrito Industrial e serão oferecidas 40 vagas para a primeira turma. Segundo o diretor estratégico da Fiep, Juan Pinheiro, enquanto a sede da Stratus, que funcionará no Aeroclube da cidade, não fica pronta, a empresa começará a funcionar no mesmo local do CTA.

“Vamos concluir as obras no Distrito Industrial nos próximos 30 dias e acreditamos que entre agosto e setembro vamos iniciar as aulas no CTA e a fabricação da primeira aeronave. Para isso, cinco pessoas que vão trabalhar na fábrica estão participando de treinamentos em São Paulo e na Bahia, onde algumas peças já estão sendo fabricadas para adiantar o processo e podermos iniciar a montagem da aeronave na cidade nesse período”, explicou Juan, que também é sócio da empresa.

Em relação ao Centro de Tecnologia, Pinheiro explicou que ele nasceu da necessidade de mão de obra especializada na manutenção de aeronaves que o mercado vai demandar em um futuro próximo.

“O CTA será dotado de equipamentos modernos e apropriados para o aprendizado. Nos dois anos de curso os alunos aprenderão sobre a manutenção de aeronaves e terão a oportunidade de realizar na Stratus o estágio que é obrigatório para a conclusão do curso, que será regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que para exercer a profissão eles precisam se submeter a uma prova feita pela Agência para conseguir a licença de mecânico de aeronave”, enfatizou.

DESAPROPRIAÇÃO

Enquanto a empresa e a Fiep preparam as instalações no Distrito dos Mecânicos, a Prefeitura de Campina Grande segue com o processo de desapropriação da área onde será construída a sede da Stratus, no Aeroclube da cidade. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Luiz Alberto Leite, a prefeitura já cumpriu com a primeira parte do acordo, desapropriando a área de 35 mil m².

“Já pagamos pela desapropriação e estamos esperando a escrituração da área. Depois disso, vamos esperar que a empresa se instale e faça sua parte para nós cumprirmos a segunda etapa do acordo, pavimentando a pista do aeroclube”, explicou ele, ao destacar o impacto positivo que a empresa trará, já que vai gerar empregos e agregar valor à produção industrial da cidade.

PARADISE SAIU DO NEGÓCIO

Quando anunciada, em abril do ano passado, a implantação da fábrica de aviões em Campina Grande se daria por meio de investimentos da empresa Paradise, sediada na Bahia. Na época, os empresários chegaram a visitar a cidade para se reunir com a diretoria da Fiep, mas, conforme o diretor-presidente da Paradise, Noé de Oliveira, a empresa não faz mais parte da sociedade.

Em contato com o JORNAL DA PARAÍBA, Noé preferiu não entrar em detalhes sobre a saída do negócio, dizendo apenas que agora ele estava sendo tocado pelo empresário Juan Pinheiro, que também fazia parte da sociedade. Sobre isso, Juan confirmou que a Paradise não fará parte da sociedade, agora integrada apenas por empresários paraibanos, e manterá apenas relações comerciais com a nova empresa.

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Jornal da Paraíba

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