VIDA URBANA
UFPB cria comissão para acompanhar investigação da morte de estudante
Grupo será formado por representantes dos estudantes, professores e servidores.
Publicado em 19/02/2020 às 18:13 | Atualizado em 20/02/2020 às 10:26
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criou nesta quarta-feira (19), uma comissão para acompanhar a investigação da morte do estudante Clayton Tomaz de Souza. A decisão foi aprovada na reunião Conselho Universitário (Consuni), órgão que o estudante de filosofia também fazia parte e que decide vários pontos da vida da instituição.
A comissão será formada por representantes dos estudantes, professores e técnicos-administrativos e a reitora Margareth Diniz disse que a instituição fornecerá todas as informações que forem necessárias para a elucidação do caso.
O corpo de Clayton, também conhecido como Alph, tinha marca de tiros e foi encontrado no dia 8 de fevereiro, às margens de uma estrada que dá acesso a Gramame, em João Pessoa, após dois dias de desaparecimento. A família, que mora em Arcoverde, em Pernambuco, esteve no Instituto de Polícia Científica apenas no dia 17 para fazer o reconhecimento do corpo.
Na noite da terça-feira (18), amigos, estudantes e professores realizaram um ato em protesto contra a morte de Clayton, em uma praça localizada no Campus I da UFPB. Mais cedo, a Polícia Civil afirmou que uma investigação foi aberta para apurar supostas ameaças que o estudante teria sofrido de seguranças da UFPB.
Após o ato que pediu justiça pela morte de Alph, o prédio da reitoria foi depredado e teve os vidros das portas de entrada quebrados. Vigilantes da empresa que faz a segurança da universidade acusaram jovens que participaram do ato em memória do estudante. Além das portas quebradas, paredes foram pichadas e, pelo menos, duas salas tiveram os móveis revirados.
Um dos organizadores do ato, Ciro Caleb, disse ao G1 que não há informações de quem teria feito a depredação e também não soube informar se os autores do vandalismo seriam pessoas envolvidas no ato.
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