POLÍTICA
Sem acordo, policiais e bombeiros vão reavaliar proposta do governo da PB
Entidade devem se reunir na próxima sexta-feira (8) para nova rodada de negociação.
Publicado em 28/02/2020 às 14:18 | Atualizado em 29/02/2020 às 11:35
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As entidades representativas das Forças de Segurança da Paraíba e o governo do estado não chegaram a um consenso sobre o impasse envolvendo o reajuste dos policiais civis e militares, além de outras demandas de servidores da segurança ativos, inativos e pensionistas. O grupo esteve reunido nesta sexta-feira (28) para uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
O secretário de Segurança da Paraíba, Jean Nunes, afirmou que o estado ofereceu a incorporação de 30% da bolsa desempenho, em 36 parcelas, e mais 5% na bolsa dos ativos para julho deste ano. "Houve uma contestação por parte das entidades e foi feita a designação de uma nova reunião para a próxima sexta para buscar um denominador comum. A expectativa é de que a gente consiga avançar", explicou.
O delegado Steferson Nogueira, presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel), questionou que o que foi apresentado à mesa é apenas uma repetição do que foi apresentado pelo governo na última sexta-feira. "Nossa preocupação é com a questão salarial do policial", criticou.
Steferson Nogueira disse que, na próxima segunda-feira (3), haverá um encontro entre os representantes dos policiais para avaliar a proposta apresentada pelo governo e rediscuti-la num nova audiência de conciliação, agendada para a próxima sexta-feira (6). "Já ficou mais ou menos delineado uma repercussão financeira em torno de R$ 454 milhões e em cima a gente vai trabalhar para apresentar algo na próxima reunião", comentou.
Mesmo sem consenso, o desembargador Leandro dos Santos, que presidiu a audiência desta sexta-feira, avaliou como positivo o andamento dos debates entre as entidades e o governo. "Me vi ao lado de pessoas da mais estrita responsabilidade imbuídas dos melhores propósitos. Sentimos a concretude do avanço em prol da conciliação e pacificação social. As propostas foram postas à mesa e a gente espera que com a análise da proposta do governo pelas entidades, na sexta, continuando a audiência de hoje, a gente chegue a um consenso", completou.
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