VIDA URBANA
Carteiros querem entregar apenas encomendas que tenham bens essenciais
Na semana passada, a Justiça do Trabalho decidiu que os Correios precisam fornecer de materiais de proteção e álcool.
Publicado em 25/03/2020 às 16:25 | Atualizado em 25/03/2020 às 19:02
Mesmo diante do cenário de pandemia, provocado pelo novo coronavírus, os carteiros na Paraíba continuam trabalhando normalmente. Porém, o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos da Paraíba (Sintect-PB) vai ingressar com um pedido na Justiça, para que as entregas sejam restritas apenas a encomendas que contenham bens considerados essenciais.
Na semana passada, a entidade ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho, para garantir o fornecimento de materiais de proteção e álcool em gel. O prazo deveria ser cumprido a partir desta quarta-feira (25). A informação foi confirmada pelo presidente do Sintect-PB, Tony Sérgio Cavalcante.
“Os carteiros tanto podem levar o vírus, como podem ser contaminados. A medida em que o trabalhador aperta a campainha, que todo mundo toca, ali pode ser um ponto de contaminação. Depois ele pega a encomenda ou a carta, coloca na caixinha ou entrega ao cliente. Sabemos que papel e papelão são altamente contagiosos, quando atingidos por qualquer vírus, podendo levar essa doença para os clientes”, disse Tony, em entrevista à TV Cabo Branco.
De acordo com os Correios, a empresa passou a realizar a entrega e a coleta de malotes simultaneamente em única visita diária, para diminuir a frequência de contato com os clientes. Sobre os equipamentos e insumos, afirmou que está fornecendo álcool em gel 70%, sabonete líquido e papel toalha nas dependências da instituição.
Além disso, a empresa também suspendeu, temporariamente, a assinatura do destinatário na entrega de objetos postais e está reforçando a importância dos empregados seguirem as orientações de prevenção tanto no ambiente de trabalho, quanto no relacionamento com os clientes.
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