UFPB oferece 'quentinha' e dinheiro para que estudantes fiquem em isolamento social

Estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que utilizam os restaurantes universitários (RUs) e moram nas residências universitárias da instituição, passaram a receber ‘quentinhas’ e dinheiro para garantir a alimentação e o isolamento social de maneira emergencial por conta do pandemia de Covid-19. A medida foi estabelecida numa portaria, assinada pela Pró-Reitoria de Assistência e Promoção ao Estudante (Prape) e publicada na terça-feira (24).

Nos campi I (em João Pessoa) e II (em Areia) as refeições vão ser entregues diretamente aos alunos, nas Residências Universitárias, em quentinhas, enquanto para os residentes dos campi III (em Bananeiras) e IV (em Rio Tinto e Mamanguape), e para os demais Restaurantes Universitários de todos os campi, será pago o valor correspondente à refeição.

De acordo com o pró-reitor de assistência e promoção ao estudante, João Wandemberg, o auxílio emergencial foi adotado porque o semestre foi não interrompido, uma vez que as atividades continuam acontecendo de forma online, através de ferramentas digitais.

“Pagaremos um auxílio emergencial de alimentação no valor de R$ 250 para os residentes dos campi III e IV e para os comensais dos restaurantes universitários”, informa o pró-reitor de assistência e promoção ao estudante, João Wandemberg.

Segundo a portaria, a duração do auxílio emergencial de alimentação será correspondente ao período de encerramento das atividades acadêmicas da UFPB, seguindo os calendários acadêmicos 2019.2. As atividades dos campi I e IV terminam em 8 de abril, e as dos campi II e III encerram no dia 25 de abril.

Efeitos do isolamento social 

Menos de 20% nos usuários dos restaurantes universitários da UFPB compareceram aos locais, entre os dia 16 e 20 de março, de acordo com dados da Superintendência dos Restaurantes Universitários da instituição (SRU).

No campus I, em João Pessoa, ao menos 1.679 refeições foram fornecidas no dia 16 de março, por exemplo. Já no dia 20, o número caiu para 435. Essa queda, de acordo com João Wandemberg, se deu graças às medidas adotadas para evitar aglomerações, como a suspensão do serviço de transporte coletivo em João Pessoa.