VIDA URBANA
Taxa de sindicalização na PB cai para 13,5% em 2019 e atinge menor nível em 8 anos
O percentual no estado ficou acima das médias nacional (11,2%) e regional (12,8%).
Publicado em 26/08/2020 às 16:45 | Atualizado em 27/08/2020 às 8:59
A taxa de sindicalização na Paraíba chegou a 13,5%, em 2019, e atingiu o menor patamar em oito anos, embora ainda tenha sido a quinta maior do país. Este resultado foi revelado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), no módulo ‘Características Adicionais do Mercado de Trabalho’, divulgado nesta quarta-feira (26).
O percentual da Paraíba, em relação a taxa de sindicalização, também ficou acima das médias nacional (11,2%) e regional (12,8%). Nos três cenários, a tendência nos últimos anos tem sido de queda.
Atualmente, a Paraíba tem aproximadamente 1,4 milhão de pessoas com alguma ocupação, mas destas, apenas 201 mil estavam associadas a sindicato, segundo o levantamento do IBGE. Esse é o menor número de trabalhadores sindicalizados já registrado na série histórica, que começou com 279 mil (2012), alcançou 293 mil (2013) e depois atingiu 229 mil (2018).
Apesar das reduções recorrentes, em 2019, a taxa paraibana só foi menor do que as registradas no Piauí (23,9%), Maranhão (16,3%), Rio Grande do Sul (14,6%) e Espírito Santo (14%). A menor do país (6,1%) foi observada em Alagoas.
A pesquisa indica ainda que na Paraíba, a sindicalização era mais comum entre os homens (13,7%) do que entre as mulheres (13,2%), viés que também foi verificado nacionalmente. Na média regional, entretanto, a situação é inversa, ao registrar uma taxa de 13,7% no grupo feminino e de 12,1% no masculino.
O número de pessoas ocupadas, que estavam associadas a cooperativas de trabalho ou produção, também caiu. Em 2019, o percentual chegou a 3,7%, sendo o menor registrado em um período de oito anos na Paraíba. Este índice, inclusive, ficou abaixo das médias brasileira (5,2%) e nordestina (4,7%). A associação a cooperativas segue o mesmo viés dos sindicatos, registrando um maior percentual de homens agregados à entidade (3,9%) do que de mulheres (3,2%).
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