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POLÍTICA

Nilvan Ferreira presta queixa à Justiça Eleitoral por panfletos 'apócrifos'

João Pessoa teria amanhecido com um verdadeiro 'derrame' de panfletos apócrifos caluniando candidato.

Publicado em 12/11/2020 às 15:18 | Atualizado em 06/07/2023 às 12:39


                                        
                                            Nilvan Ferreira presta queixa à Justiça Eleitoral por panfletos 'apócrifos'
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

				
					Nilvan Ferreira presta queixa à Justiça Eleitoral por panfletos 'apócrifos'

O candidato à prefeitura de João Pessoa pelo MDB, Nilvan Ferreira, apresentou uma representação à Justiça Eleitoral pedindo providências contra panfletos 'apócrifos' contra o candidato, que foram encontrados nesta quinta-feira (12) em diversos pontos da cidade. Segundo a ação, com pedido de liminar, os panfletos estão "caluniando, injuriando e difamando" o candidato.

De acordo com a representação de Nilvan, o derrame ocorreu em inúmeros bairros ao longa da madrugada. Os panfletos em questão trazem a acusação de que "Nilvan faliu Bayeux e agora quer quebrar João Pessoa".

Ainda no panfleto, diz-se que "Nilvan diz que não é político, mas foi o braço direito do desastroso governo de Jota Júnior na cidade vizinha. Uma gestão amadora que quebrou a prefeitura de Bayeux. Nilvan e Jota Júnior acabaram com mais de 80% de reprovação".

Já o pedido de liminar apresentado por Nilvan destaca que ele teria unicamente sido coordenador de comunicação pelo período de quatro meses no ano de 2010 cuja função era apenas a de preparar 'releases' para a imprensa e enviar para os veículos de comunicação.

"Observa-se, portanto, que além de caluniar, difamar e injuriar o ora representante, com o nítido intuito eleitoreiro de manchar a reputação deste e afetar criminosamente suas intenções de voto, o referido material é apócrifo, o que é determinantemente proibido pela legislação eleitoral", aponta o representante.

Ainda, no processo, é pedido à Superintendência Federal da Paraíba que seja apreendido o referido material e também sejam remetidas cópias para apuração e investigação dos crimes e abusos, assim como seja aplicada uma multa no patamar de R$ 30 mil quando descoberta a autoria dos panfletos.

Em nota, a coordenação da campanha destacou que o panfleto fere a memória de uma pessoa que já faleceu. "A esposa do Jota Júnior, irmão e familiares vão processar todos os envolvidos nesse crime", diz.

Nesta quinta-feira (12), o candidato do Progressistas à Prefeitura de João Pessoa, Cícero Lucena, também apresentou ao superintendente da Polícia Federal uma notícia-crime para relatar um suposto ataque através de panfletos espalhados pela cidade. No material, é atribuído a Cícero condutas “desonrosas” e supostos crimes relativos ao período em que ele comandou a capital.

Imagem

Rafaela Gambarra

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